As bolsas da Ásia fecharam em queda nesta terça-feira, 14, com cautela generalizada nos mercados após a confirmação dos primeiros casos da variante Ômicron do coronavírus no território continental da China. Também no radar, o cerco do governo chinês contra o setor de tecnologia local penalizou ações na região.
Autoridades de saúde da cidade de Tianjin, no norte do país, relataram que um viajante que chegou do exterior na semana passada testou positivo para a Ômicron. No sul da nação asiática, um segundo diagnóstico foi detectado em Guangzhou. Antes, a variante havia sido identificada apenas na ilha de Hong Kong.
Após as notícias, a bolsa de Xangai terminou o pregão de hoje em baixa de 0,53%, a 3.661,53 pontos. Menos abrangente, Shenzhen cedeu 0,14%, a 2.558,25 pontos.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng baixou 1,33%, a 23.635,95 pontos. O papel da Weibo despencou 9,62%, após a Administração de Espaço Cibernético da China multar a operadora da rede social em 3 milhões de yuans por considerar que a plataforma permitiu a publicação de conteúdos que violaram a lei. A decisão marca mais um desdobramento da crescente supervisão de Pequim sobre o setor tecnológico.
Ainda em Hong Kong, companhias do mercado imobiliário estiveram entre as maiores perdas da sessão, em meio à crise de liquidez do setor. Evergrande recuou 6,98%, enquanto China Resources Land caiu 4,69% e Hang Lung Group se desvalorizou 1,40%.
No Japão, o índice Nikkei, de Tóquio, recuou 0,73%, a 28.432,64 pontos. As aéreas ANA Holdings (-2,62%) e Japan Airlines (-2,81%) lideraram o movimento de queda, diante dos temores quanto à impacto da Ômicron na aviação.
Na Bolsa de Seul, o índice Kospi caiu 0,46%, a 2.987,95 pontos. Asiana Airlines e Korean Airlines recuaram 1,26% e 1,02%, respectivamente. Na Oceania, o S&P/ASX 200, de Sydney, ficou próximo da estabilidade, em leve baixa de 0,01%, a 7.378,40 pontos.
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