Evento chega à sua 49ª edição e traz variadas técnicas; chegaram à final obras de 29 artistas, sendo 18 mulheres e 11 homens
O tradicional Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto teve abertura oficial realizada ontem à noite, em Santo André, marcando a retomada dos eventos culturais presenciais, após mais de um ano fechados em razão da pandemia da Covid. Com presença do prefeito Paulo Serra (PSDB), da secretária de Cultura, Simone Zárate, além de artistas, a 49ª edição do evento teve início. A visitação – desta vez <CF51>in loco</CF> – pode ser feita até dia 24 de fevereiro, das 9h às 17h, de segunda a sexta-feira, no salão de exposições do Paço.
“A cultura sofreu muito com a pandemia e agora estamos fazendo um grande esforço para recuperar os prejuízos que o setor sofreu. A abertura do Salão de Arte simboliza mais um passo na retomada da normalidade”, exaltou Paulo Serra.
Neste ano, foram 611 inscrições, número recorde. Passaram para a segunda fase 64 artistas. Na etapa final, 29 foram selecionados (18 mulheres e 11 homens) para participar da exposição, sendo três andreenses (Sheyla Ayo, Alan Oju e Jacque Jordão). Entre as 70 obras, pluralidade de técnicas. Estão expostas fotografias, pinturas, vídeos, gravuras, objetos, instalações, performances e obras em mídia digital.
O salão é avaliado por uma comissão de seleção e premiação eleita pelos participantes e com uma indicação da Secretaria de Cultura. Participam neste ano o curador e galerista Baixo Ribeiro, a filósofa, crítica e curadora Taisa Palhares e a artista visual e professora Georgia Kyriakakis.
“Temos nesta edição artistas jovens com trabalhos muito consistentes, que evidenciam a qualidade da arte contemporânea produzida hoje no Brasil, mesmo com todas as dificuldades enfrentadas durante a pandemia. O público pode esperar um panorama instigante e diversificado, com trabalhos que vão da pintura à instalação, passando pelas novas mídias digitais. Além disso, também destacam-se as temáticas contemporâneas, como questões relacionadas à identidade de gênero, à política, ao cotidiano dos artistas nas grandes cidades, à experiência de isolamento físico dos últimos dois anos, entre outras”, explica Palhares.
Foram premiados Diego Rimaos, Érica Storer, Erinaldo Cirino, Iago Gouvêa, Jeff Mendes, Sheyla Ayo e Soraia Silveira. O prêmio-estímulo desta edição foi para a artista andreense Jacque Jordão e receberam menção honrosa do júri os artistas Efe Godoy, Elilson e Gustavo Torrezan.
O evento de abertura do 49º Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto marcou também a nomeação de Centro Cultural Antonio Chiarelli a área que compreende o Anfiteatro Heleny Guariba, Espaço Theatrvm Café e Bar, Teatro Municipal Antonio Houaiss, bilheterias e salão de exposições. “Este momento é muito especial e oportuno, porque estamos em um centro cultural que completou 50 anos em 2021, homenageando ao pioneiro do teatro na região e abrindo o Salão de Arte Contemporânea. É motivo de celebração”, afirmou a secretária de Cultura Simone Zárate.
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