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Rubinho já é levado a sério na F-1
Flavio Gomes
Especial para o Diário
09/04/1999 | 17:34
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Rubens Barrichello é uma ótima aposta para o GP do Brasil. Ele mostrou isso nesta sexta-feira, com a sexta colocaçao nos treinos livres para a segunda etapa do Mundial de Fórmula 1. A colocaçao provou que o desempenho na primeira corrida do ano, na Austrália, nao foi fogo de palha. Lá, ele ficou em quarto no grid e terminou em quinto, mesmo depois de vários problemas, como ter de largar dos boxes com o carro reserva - o titular pegou fogo antes da largada - e pagar um stop and go por fazer uma ultrapassagem sob bandeira amarela.

O brasileiro da Stewart ficou atrás de quem normalmente anda na frente de todos os outros: os dois carros da McLaren e os dois da Ferrari. Além destes, um Benetton, de Giancarlo Fisichella, também superou Rubinho. O mais rápido nesta sexta foi Mika Hakkinen, com 1min18s881, seguido por David Coulthard, seu companheiro no time campeao mundial. A dupla da Ferrari veio logo depois, com Michael Schumacher e Eddie Irvine.

O primeiro dia de treinos em Interlagos foi confuso por causa do tempo. Na primeira sessao, de manha, a pista estava molhada. Choveu, parou, garoou e depois parou de novo. Nessas condiçoes, Ralf Schumacher, da Williams, acabou ficando com o primeiro tempo. A sessao da tarde foi realizada com pista seca. A chuva só voltou nos minutos finais, quando todo mundo já tinha encerrado seu trabalho na pista de Interlagos.

"Fiquei feliz com o carro, principalmente quando andei com tanque cheio. Esse tempo instável é típico de Interlagos e estar entre os seis primeiros nessas condiçoes indica que a gente está em boa forma", afirmou Barrichlello. Ele está usando, nesta corrida, um capacete com pintura diferente da tradicional. A área branca agora é espelhada, uma moda lançada na Fórmula Mundial por Paul Tracy e seguida, na Fórmula 1, por Jean Alesi e até Michael Schumacher. "Sempre faço alguma coisinha diferente no Brasil", disse o piloto, que em 1995 usou as cores do capacete de Ayrton Senna.

Rubens Barrichello acredita que a McLaren sobra no grupo e é grande favorita à vitória no GP do Brasil, mas nao tem medo das demais equipes. "A Ferrari dá para encarar", diz, sem revelar qualquer preferência por pista seca ou molhada. "Quando um carro é bom, como o nosso, tanto faz se chover ou nao."

Neste sábado acontecem mais duas sessoes de treinos livres, pela manha, das 9h às 9h45 e das 10h15 às 11h. Das 13h às 14h os pilotos participam do treino oficial, que define o grid de largada da corrida, que será disputada em 72 voltas a partir das 14h de domingo.




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