Para o brasileiro, o que o presidente dos EUA, George W. Bush, diz são “afirmativas que não podem ser demonstradas. Por isso, é necessário ver se há razões para temer ou não o Iraque”, afirmou.
Bustani foi destituído em abril passado da direção da Opaq por tentar convencer o presidente iraquiano, Saddam Hussein, a que seu país aderisse ao órgão da ONU. Os EUA foram contra a decisão e pressionaram pela saída do brasileiro.
“A chave do problema é saber que tipo de reivindicação vão tentar impor os Estados Unidos ao Conselho de Segurança nessa negociação”, diz, antes de acrescentar que as inspeções devem se realizar de maneira “honesta, a fim de apresentar uma solução final ao governo iraquiano” e evitar que ocorra o mesmo de 1998, quando Saddam expulsou os inspetores alegando que eram espiões a mando dos EUA e de Israel.
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