"O que estou propondo é o que indica a realidade que vivemos hoje. Ainda duplicando nossas exportações em cinco anos, o que não é impossível, não poderíamos pagar mais de 30% do total que a Argentina deve", disse o governador da Província de Córdoba, José Manuel de la Sota.
A Argentina, cuja economia não cresce desde 1998, declarou nos últimos dias de 2001 o fim do pagamento de seus compromissos financeiros, que eram de US$ 141 milhões.
No entanto, por efeito de uma brusca desvalorização do peso e da "pesificação" dos créditos dispostas pelo governo no início de 2002, parte da dívida se liquidou e os débitos caíram para 103 milhões. O não pagamento da dívida pública isolou a Argentina do resto do mundo e disparou os índices de desemprego e pobreza.
Neste sentido, De la Sota afirmou que a única forma de fazer frente ao pagamento é por meio de uma saída de capital e dos interesses por parte dos credores e do incremento das exportações.
"Não precisamos de mais empréstimos de dólares financeiros. O que precisamos de nossos credores é compreensão e dólares comerciais, e inversão na economia real. Precisamos exportar", explicou o pré-candidato presidencial.
De la Sota disputará a eleição presidencial de março de 2003 com os dois ex-presidentes Carlos Menem e Adolfo Rodríguez Saá, e com o governador da Província de Salta, Juan Carlos Romero.
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