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YouTube entra na luta pelas vacinas
Da Redação
Do 33Giga
06/10/2021 | 09:48
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*Por Vivaldo José Breternitz

O YouTube anunciou que, desde 29 de setembro, passou a eliminar de sua plataforma todos os vídeos que pregam a não aplicação de vacinas aprovadas pelas autoridades da saúde pública. Até então, essa regra valia apenas para os vídeos contrários à vacinação contra a covid-19.

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O YouTube e outras plataformas – como Facebook, Twitter e Reddit – dizem procurar equilíbrio entre a liberdade de expressão e a proliferação de falsidades. Ao longo dos anos, a rede social de vídeos diz ter lutado contra teorias de conspiração, discriminação, ódio, assédio, exploração infantil, publicação de vídeos mostrando assassinatos em massa e outras barbaridades.

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Apesar disso, críticos do YouTube argumentam que os esforços de moderação de conteúdo da empresa ainda são insuficientes ou chegam tarde demais.

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O YouTube começou a retirar do ar todos os vídeos alegando que as vacinas aprovadas não funcionam, são perigosas, causam problemas crônicos de saúde ou contêm ingredientes nocivos. A empresa afirmou que afirmações falsas sobre as vacinas contra o coronavírus geram desinformação sobre outras vacinas

Agora, de acordo com a companhia, chegou a um ponto em que é mais importante do que nunca expandir o trabalho que iniciou com a covid-19 para outras vacinas, como as contra sarampo e hepatite B.

Desde fevereiro de 2020, a empresa removeu mais de 1 milhão de vídeos que continham informações “perigosas” sobre o coronavírus, como relatos de falsas curas ou alegações de que a pandemia era uma farsa. Dentre esses, 130 mil relacionados especificamente às vacinas.

Observe-se que o site de vídeos remove, a cada trimestre, cerca de 10 milhões de vídeos. Ele é o segundo site mais acessado do mundo, perdendo apenas para o Google. 2 bilhões de pessoas o utilizam a cada mês.

A nova política da empresa permitirá conteúdo acerca de novas pesquisas, sucessos e fracassos históricos na área de vacinas, bem como depoimentos pessoais relacionados ao tema, desde que não configurem campanhas contra a vacinação.

*Vivaldo José Breternitz, doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo, é professor da Faculdade de Computação e Informática da Universidade Presbiteriana Mackenzie




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