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O rádio resiste. E com ele as vozes que fizeram história
Ademir Medici
Do Diário do Grande ABC
02/10/2021 | 05:09
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Agora, parece que os bons tempos voltaram, com novos personagens – Marquitho Riotto, José Clovis e José Carlos Pereira – e lembranças como a do memorialista Pedro Cordeiro, que hoje fala do rádio em Ribeirão Pires

Nesta caminhada, Memória recolheu material para um livro, Programa de Auditório (Santo André, 2000), CDs e alguns shows musicais, entre os quais o realizado no Cine-Teatro Carlos Gomes e apresentado pelo jornalista Geraldo Nunes, que virou programa na antiga Rádio Eldorado AM dentro da série São Paulo de Todos os Tempos.

Passam os anos. Neste sábado, a volta da seção Nas Ondas do Rádio. É apenas um teste. De qualquer forma, como se dizia antigamente, “e com vocês, as emoções que só o rádio consegue oferecer”. 

18 anos em sintonia a serviço da cidade

Texto: Pedro Cordeiro

Sim! Tem 18 anos de existência a Rádio Pérola da Serra, veiculando notícias na cidade de Ribeirão Pires. 

A primeira incursão de Ademar Bertoldo, na área da comunicação, se deu por volta de 1996 com a criação da Rádio Serrana, que durou pouco tempo. E veio a Pérola da Serra, também por iniciativa de Ademar Bertoldo, no ar desde 14 de setembro de 2003.

O novo nome utilizou o antigo jargão criado pelo jornalista Geraldo Antão Piedade, que denominava Ribeirão Pires de ‘A Pérola da Serra'.

A Rádio Pérola da Serra foi fundada por Ademar Bertoldo e sua mulher, Maria Lucia Martins Bertoldo. E mais: Américo Del Corto, Antonio Simões, Idair ‘Didi’ Ferreira dos Santos, João Ricieri Toledo e Walter Gallo.

A emissora é mantida pela ACCS (Associação Cultural Comunitária Serrana). No logotipo, estilizada, a figura de São José, padroeiro da cidade.

Epopéia da viação

Texto: Milton Parron

 Na madrugada de 28 de abril de 1927 o hidroavião Jahú, construído na Itália pela Savoia-Marchetti e adquirido pelo fazendeiro João Ribeiro de Barros, que também era piloto, decolou da costa da África rumo ao Brasil. 

 A bordo, além do comandante, o co-piloto João Negrão, o navegador Newton Braga e o mecânico Vasco Cinquini. 

 A uma velocidade de 190 quilômetros por hora e a 250 metros de altura, amerissaram na enseada norte de Fernando de Noronha após 12 horas de vôo. 

 Foi a terceira travessia do Atlântico Sul, porém a primeira sem escalas. 

 O Brasil inteiro explodiu em comemorações com acolhidas festivas aos aviadores em todas as demais etapas do percurso: Natal, Recife, Salvador, Rio de Janeiro e na represa em Santo Amaro, aqui em São Paulo, onde o reide foi concluído. 

 Detalhes dessa extraordinária epopéia, contados por dois dos tripulantes do Jahu, João Negrão e Newton Braga, além de depoimentos de familiares próximos de João Ribeiro de Barros, podem ser conferidos no programa Memória deste fim de semana.




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