A carta falsa foi apreendida em dezembro, na 7ª Delegacia Regional, em Juiz de Fora, quando o atleta tentava renovar os exames de saúde. Ronaldinho, que poderá responder processo por uso de documento falso, nao quis responder perguntas sobre o depoimento, mas disse que pretende prestar exames de motorista o mais rápido possível. "Vou fazer tudo direitinho".
Na avaliaçao do delegado de Juiz de Fora, Élder D'Angelo, o depoimento "foi uma mentira do início ao fim". De acordo com o delegado, existem provas documentais de que Ronaldinho agiu de má- fé. O delegado pretende enviar o inquérito ao Judiciário até sexta- feira.
Se for levado a julgamento e condenado, o maratonista poderá ter de cumprir entre 2 e 6 anos de detençao, conforme prevê o Código Penal.
A advogada de Ronaldinho, no entanto, nao acredita na condenaçao do atleta. "Ele nao fazia uso de documento falso, apenas portava documento falso", argumentou Aidée Galil. Segundo ela, seu cliente nunca teve de apresentar a carteira de habilitaçao porque nunca foi parado numa blitz desde que obteve a carteira.
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