A ex-chanceler Noemí Sanín, líder do Movimento Sim Colômbia, disse que o governo deve buscar os instrumentos para encontrar uma soluçao para a crise. Acrescentou que o acordo nao pode ser feito através do entendimento entre os velhos partidos Liberal e Conservador, mas sim com a participaçao de todas as forças políticas e sociais.

Sanín, favorita para as eleiçoes presidenciais de 2002, ressaltou que o acordo deve abordar os problemas prioritários dos colombianos: os ataques à vida e à liberdade, a generalizaçao da pobreza, o desemprego crônico e a recessao econômica.

Na mesma linha está a proposta do Partido Liberal, que lançou um plebiscito social para criar empregos, onde está incluída a convocaçao de eleiçoes gerais no próximo ano. Ao mesmo tempo, os liberais, com maioria no parlamento, aprovaram a convocaçao do plebiscito proposto pelo presidente Andrés Pastrana contra a corrupçao, mas mantiveram os privilégios salariais e as pensoes.

A presidente da Câmara de Representantes, Nancy Patrícia Gutiérrez, disse que a Colômbia nao pode conviver com a confusao criada pela existência de quatro plebiscitos, um que tramita no congresso e três de iniciativa popular.

``Há que chegar a um acordo político para que o congresso faça as verdadeiras reformas institucionais``, afirmou ela.