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No que investir ao procurar emprego?
Do Diário do Grande ABC
11/08/2021 | 23:59
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A OIT (Organização Internacional do Trabalho) divulgou recentemente relatório sobre perspectivas globais do emprego neste momento de pandemia. Segundo o documento, deficit de empregos chegará a 75 milhões até o fim do ano. Como consequência, estima-se que desemprego no mundo atinja 205 milhões de pessoas em 2022, superando os 187 milhões em 2019. A OIT estima ainda que a recuperação global do emprego acelere na segunda metade de 2021, contanto que a pandemia da Covid-19 não se agrave. Essa crise sanitária exacerbou dificuldades que já estavam acentuadas no mundo do trabalho. A construção de carreiras hoje em dia está marcada, acima de tudo, pela imprevisibilidade. Concorrência ocorre entre empresas e também entre profissionais – o que dificulta busca por empregos. Como alternativa muitos têm enveredado pelo empreendedorismo e investido em carreiras paralelas. Além disso, não há mais espaço nas organizações a colaboradores com habilidades meramente técnicas e operacionais. Busca-se, cada vez mais, profissionais com inteligência emocional e visão sistêmica que contribuem para o crescimento das empresas.


Cenário tão desafiador requer pausa estratégica para definir os próximos passos a dar no mundo do trabalho. Algumas habilidades específicas precisam ser, mais do que nunca, desenvolvidas. A principal delas é a multifuncionalidade. Num contexto em que as organizações precisam se diferenciar para entregar mais valor – em razão da concorrência brutal –, os colaboradores têm sido desafiados a trabalhar em variadas frentes e setores. Exige-se, portanto, habilidades tanto técnicas quanto relacionais para trabalho colaborativo e estratégico. Não há como desenvolver múltiplas habilidades sem tomar a frente da própria carreira. Assim, outra habilidade essencial é a proatividade. Empresas dependem do protagonismo de seus colaboradores para crescer e o desenvolvimento da carreira desses colaboradores está condicionado a atitude de protagonista. A proatividade é, na verdade, via de mão dupla: beneficia tanto as organizações quanto os profissionais que nelas atuam.


Multifuncionalidade e proatividade são habilidades mais visadas do momento e possibilitadas pela aprendizagem. Ou seja, para se adaptar ao delicado período atual e prosperar em meio à imprevisibilidade, esteja aberto a aprender. Seja por meio da educação formal ou informal, seja aprendendo sozinho ou na convivência com outras pessoas, seja navegando pela internet ou lendo livro impresso. Aprender pode ser com os filhos, com os colegas, em salas de aula presenciais e virtuais. Aprender, somente. Sem barreiras nem preconceitos.


Raphael Moroz é jornalista, psicólogo e possui mestrado em comunicação e linguagens, professor-tutor do curso de graduação em marketing digital do Centro Uninter (Universitário Internacional).


PALAVRA DO LEITOR

Sindicatos
Sou filiado ao Sindicato dos Especialistas de Educação da municipalidade paulistana e do Sindicato dos Funcionários Públicos da municipalidade diademense, onde sou aposentado, respectivamente, nos cargos de coordenador pedagógico e professor de ensino fundamental I. Isso posto, torno de domínio público meu contentamento com os dois sindicatos, que cumprem com primor as funções precípuas, que não dão trégua para que nossos direitos funcionais sejam garantidos!
João Paulo de Oliveira
Diadema


Dizeres estranhos
Tenho visto, e todos podem constatar, eis que notório, porquanto estampado no vidro traseiro de alguns veículos da Prefeitura de São Caetano, os seguintes dizeres: ‘A mudança segue em frente’. Porventura alguém sabe o que essa frase significa? Eu, na condição de morador da cidade desde 1969, de fato, fiquei curioso para saber o sentido da mensagem, uma vez que, no mínimo, é apócrifa, pois, se apresenta como estranha e duvidosa, o que não pode ser admitido nos serviços públicos, cujos princípios e pilares estão fincados na legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, na forma do que dispõe o artigo 37 da Constituição Federal. A palavra ‘mudança’ decorre do verbo mudar, que por sua vez significa sofrer modificação ou alterar-se. Como é iminente novo posicionamento por parte do Tribunal Superior Eleitoral em relação às eleições de 2020 em São Caetano, será que os dizeres guardam vinculação com esse fato?
Otacilio Pedro de Macedo
São Caetano


Anitta, esquerdista
‘Grande pensadora’ da esquerda Larissa de Macedo Machado, a Anitta. Os governos esquerdistas FHC, Lula, Dilma e Temer, que passaram 24 anos no poder, com equipes honestas e sem roubar nada do Brasil, entregaram o País ao presidente Bolsonaro com os cofres abarrotados e com muitas obras iniciadas e realizadas no Exterior, em países superdemocráticos, como Cuba, Venezuela, Bolívia, Argentina, Angola etc. Disse ela: ‘Agora Bolsonaro cai!’ Este presidente é ‘desonesto’ só porque conta com o maciço apoio da população e não quer deixar os anteriores honestos voltarem ao saudoso poleiro público. Anitta, que tal os seus ídolos honestos FHC, Lula, Dilma e Temer virem a público fazer protesto contra o ‘desonesto’ Bolsonaro?
Benone Augusto de Paiva
Capital


Cortinas de fumaça
O desfile de tanques e blindados em Brasília foi ridículo, vexame mundial (Política, ontem). Bolsonaro age como se fosse ‘moleque’ deslumbrado com seus ‘brinquedinhos’ de guerra. Ataca a democracia, intimida o Judiciário e pressiona os deputados pelo voto impresso, que seria a única forma de o presidente, já derrotado, tentar manipular as eleições. Com essas cortinas de fumaça, o governo busca esconder a sua falência. O desemprego cresce (com 15 milhões de desempregados, outros milhões de desalentados, em trabalhos precários e subocupados), o custo de vida está nas alturas, a renda cai, não há mais política de valorização do salário mínimo, os direitos da classe trabalhadora continuam sendo atacados e aumenta o número de pessoas em situação de rua, sem moradia digna e passando fome, principalmente pela falta de políticas públicas de geração de emprego com qualidade e de inclusão social. Por tudo isso, a sociedade brasileira, que corretamente, em sua maioria, não aceita retrocessos democráticos, precisa escolher melhor seus representantes para que o Brasil supere este caos político, econômico e social e volte a trilhar o caminho do desenvolvimento. A democracia é o bem maior do País e a única oportunidade para as pessoas mais pobres sofrerem menos e superarem as dificuldades.
Chiquinho Pereira, presidente do Sindicato dos Padeiros de São Paulo e da Febrapan e secretário nacional de organização, formação e políticas sindicais da UGT.  




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