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Palavra do leitor
Do Diário do Grande ABC
07/08/2021 | 11:46
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De 2020 para cá, as empresas, independentemente do porte, precisaram novamente traçar a sua evolução, objetivando etapas e desenvolvendo oportunidades, para que seu produto ou serviço alcançasse espaço no mercado de forma sólida e constante. As estratégias tiveram que ser mais assertivas para fazer toda a diferença na conclusão de cada etapa.

As pessoas também tiveram que se adaptar a algumas mudanças profissionais e pessoais, como o home office e o distanciamento físico, respectivamente. O período foi e é ainda chance de se reinventar, de aprender.

O empresário que precisou fechar as portas temporariamente criou estratégias para manter os negócios funcionando e interagir com os clientes. Houve ainda aqueles que se encorajaram para o empreendedorismo porque a Covid-19 trouxe, sim, oportunidades em algumas áreas. Mas ainda contabilizamos muitos empresários que encerraram suas atividades. Outros que sobreviveram planejam aprimorar o ensinamentos e inovações que os mantiveram de pé durante a pandemia para gerar receita e abrir novas oportunidades. Recente pesquisa feita pela empresa de consultoria empresarial norte-americana McKinsey & Company, com mais de 200 organizações nos Estados Unidos, revelou que mais de 90% dos executivos disseram esperar que as consequências da Covid-19 mudem a forma de fazer negócios nos próximos cinco anos.

No nosso segmento, eletrodomésticos de alto padrão, bons ventos sopraram em 2020. Vimos que as pessoas começaram a olhar para dentro de casa. Primeiro, para adaptar o home office. Depois, sem poder viajar e frequentar os restaurantes como antes, elas levaram algumas experiências para dentro de casa. Investir no espaço gourmet como canto acolhedor, onde o momento de preparar uma comida trouxe alento em momentos inesperados, foi uma delas.

O ano de 2021 tem se revelado um pouco mais desafiador que 2020, mas exigindo foco e feeling em iguais proporções. Temos que fazer escolhas em todos os momentos. O que nos remete a uma já conhecida expressão citada até pelo 35º presidente dos Estados Unidos, John Kennedy Jr, em 1959: ‘A palavra crise, quando escrita em chinês, tem dois caracteres, onde um representa perigo e o outro, oportunidade’. Os estudiosos da sinologia disseram que não é bem esse o significado ao pé da letra. Mas etimologia à parte, a situação é verdadeira. Uma crise, uma situação inesperada sempre nos apresenta uma escolha, sobretudo nos dias atuais. Então, que o planejamento, a determinação e a estratégia norteiem o caminho do sucesso!

Adelfo Cidi Jr. é diretor executivo da empresa Evol Eletrodomésticos. 

PALAVRA DO LEITOR

Recado dado

 O presidente Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, deu o recado. Adaptando para ficar claro escrevo: ‘Ouviu, não quis entender, a lei vai comer, digo, agir!’

Tânia Tavares

 Capital

 

Maioridade penal

 Basta um crime de repercussão midiática que o tema vem à tona, como agora, caso do médico infectologista Rodolfo, no Guarujá, no Litoral. Quantas mortes de inocentes teremos que assistir ainda? A quem não interessa reduzir a maioridade penal desses anjinhos menores de 18 anos? Como pode o arcaico Código Penal, de 1940, reger os nossos e os destinos de criminosos em 2021? Para que serve nosso Parlamento com 594 integrantes se não é para legislar em prol da sociedade? O Brasil gasta muito com essa gente e o retorno é pífio. Será que eles têm medo que algum dos seus possa ser alcançado por legislação mais dura e eficaz? O Brasil precisa caminhar e se modernizar em muitos aspectos. Pesquisas indicam que entre 80% e 90% da população é favorável à redução da maioridade penal. Ponto. Que se faça. Esse papo de que nosso sistema prisional não recupera preso já cansou. Enquanto não melhora, melhor o bandido preso, seja lá em que condição for, do que a vida de alguém de bem. Vá em paz, doutor Rodolfo. 

Mauri Fontes

Santo André

 

Para que leis?

 Temos na Alameda Campestre, bairro Campestre, em Santo André, há algum tempo, entre as ruas Vitória Régia e das Figueiras posto de combustíveis, verdadeiro pandemônio, com veículos em alta velocidade e motores ‘estourando’. E isso, para mim, não leva a nada! Dia 5, mais ou menos 22h30, estavam, de dez a 12 veículos, tirando racha. Foi acionado o 190. Vieram quatro carros de polícia, que passaram pelos ‘faltosos’ e nada fizeram. Fui falar com quem comandava a operação, e ele disse que parte dos automóveis estava em estacionamento próximo, e que nada podia fazer porque não foram pegos no flagrante. Ora, sabem que nessa hora começam esses dissabores. Tem que montar esquema, pois até a viatura chegar esse pessoal se evadiu, porque a velocidade é muito grande. A qualquer momento irá acontecer algum acidente grave. Já não sei mais a quem recorrer, pois todos recursos que eu tinha já utilizei e nada aconteceu de concreto.

Cláudio Luiz da Silva

 Santo André

 

Democracia

 O voto impresso foi barrado pela comissão da Câmara. Seria a oportunidade de reforçar a democracia e, com segurança e transparência, reduzir a possibilidade de fraude com o meu e o seu voto. A inteligência dos hackers a serviço do mal e no Brasil da corrupção, onde vale tudo na política para se obter êxito, o voto eletrônico na forma atual, sem permitir auditoria confiável, é ideal para trapaça. A maior arma brasileira é o voto, que foi posto em xeque.

Humberto Schuwartz Soares

Vila Velha (ES)

 

Correios

 Confesso que não dá para entender o presidente Jair Bolsonaro, que, a todo momento, em seus pronunciamentos, faz questão de afirmar que, em seu governo, a ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) deu lucro de R$ 1,53 bilhão em 2020. E desse lucro, 73% vão para os cofres da União, principal acionista. Mesmo assim o presidente defende a privatização dessa estatal lucrativa. Tanto que a Câmara dos Deputados aprovou projeto do governo por 286 votos a favor e 173 contrários, conforme noticia nosso valoroso Diário (Economia, dia 6). Os Correios são empresa parte da história do Brasil, já que existe desde 25 de janeiro de 1663. Mas acho que Bolsonaro não atentou para esse dado e nem mesmo foi informado de que o lucro obtido no ano passado representa forte salto frente ao ganho de R$ 102,1 milhões obtido em 2019. Agora o projeto vai para o Senado e a única esperança é que seja rejeitado. Afinal, não vejo razão de o governo ‘entregar de mãos beijadas’ estatal lucrativa e que depende apenas de alguns pequenos ‘retoques’ para ser a ‘mina de ouro’ do governo comandado por Jair Bolsonaro.

Arlindo Ligeirinho Ribeiro

Diadema




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