Quem, do alto de seus 30 anos ou mais, não lembra de A Menina e o Porquinho (1973), animação inspirada em livro de E.B. White (também criador do camundongo Stuart Little) cuja fita gastou de tanto ser exibida pelas sessões da tarde e que ainda ensinava aos guris uma ou outra coisa sobre a vida das aranhas? O filme está de volta, sob o mesmo título, mas com atores e animais criados por computação no lugar dos personagens outrora animados em duas dimensões. Reapresenta agora a história a quem tem 30 anos ou menos – ou a quem não admite a idade.

A menina (Dakota Fanning) salva o porquinho Wilbur de virar jantar e, para mantê-lo vivo, vende-o ao vizinho. O suíno tem como desejo ver a neve do inverno antes de ser promovido a bacon. E vários animais, liderados pela aranha Charlotte (voz de Julia Roberts na versão original), alimentam o sonho do recém-chegado.

Uma fábula sem muita novidade, muita dinâmica ou muita identidade.

A MENINA E O PORQUINHO (Charlotte’s Web, EUA, 2006). Dir.: Gary Winick. Com Dakota Fanning. Estréia hoje no ABC Plaza 3, Extra Anchieta 1, Mauá Plaza 5, Central Plaza 4 e circuito. Duração: 97 minutos. Classificação etária: livre.