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Líbero Serginho é escolhido para o Hall da Fama de vôlei

Escadinha, com passagens por São Caetano e São Bernardo, entra para lista de 135 pessoas que contribuíram para desenvolvimento da modalidade

Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
25/06/2021 | 00:01
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reprodução/Instagram


Bicampeão olímpico, bicampeão mundial, tricampeão da Copa do Mundo, heptacampeão da Liga Mundial e com diversos outros títulos no currículo, o ex-líbero Serginho – que deixou as quadras em 2020 – foi indicado para entrar no Hall da Fama do vôlei mundial. Sua nomeação será em outubro. Com sete anos da carreira dedicados à região, primeiramente no São Caetano e por duas vezes no São Bernardo (pelo qual chegou à Seleção Brasileira), ele, Giovane Gávio e Ricardo (também indicados para a classe de 2021) se juntam a Giba, Emanuel, Zé Marco, Fofão, Renan Dal Zotto, Bebeto de Freitas, Nalbert, Sandra Pires, Adriana Behar, Shelda, Maurício Lima, Ana Moser, Carlos Arthur Nuzman, Bernard e Jackie Silva entre as 135 personalidades que contribuíram para o desenvolvimento da modalidade.

“Fico feliz de estar representando o vôlei brasileiro no Hall da Fama. Outro motivo de felicidade é o fato de eu ter sido um líbero. Espero que isso sirva de motivação para outros jogadores da minha posição, que também busquem isso, o reconhecimento dessa posição. Não é uma vitória só minha, mas de todos que estiveram do meu lado”, disse Serginho.

Talvez Serginho, ou Escadinha, como era chamado, não teria alcançado o mesmo sucesso se um treinador não tivesse sugerido uma mudança radical para ele dentro da quadra: ao chegar no São Caetano, o técnico Tonico alterou a posição do jogador de atacante para líbero – fato contado pelo próprio atleta ao Diário em fevereiro de 2005 e relembrado ontem pelo ex-comandante. “Naquele ano foi criado o líbero e iríamos precisar de um. O Serginho estava sem equipe e o Chicão indicou ele para fazer teste, gostamos muito do treino que fez e acabamos acertando”, recordou Tonico, que exaltou as características do jubilado atleta. “Extremamente dedicado aos treinamentos, super-humilde, dá para perceber que até hoje é pessoa de coração grande. Quando teve a oportunidade de jogar em São Caetano e participar de Superliga, encarou como a chance da vida. Então chegou onde chegou pela humildade, dedicação e por ser guerreiro em buscar seus objetivos.”

Assim, Tonico ressalta que se sente parte desta mais recente conquista de Serginho. “Fico lisonjeado, porque acabei dando impulso na carreira, a oportunidade que ele tanto sonhou”, concluiu. 




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