O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) registrou uma leve aceleração no período de 16 de agosto a 15 de setembro, porém continuou negativo. Segundo dados divulgados nesta sexta-feira pela Fundação Getúlio Vargas, o indicador apresentou taxa de -0,20%, contra a deflação de -0,32% apurada no levantamento passado.
O grupo Transportes foi responsável pela metade da aceleração da inflação semanal. As maiores pressões vieram dos aumentos dos combustíveis e lubrificantes (+0,80%), com destaque para a gasolina (que passou de -0,58% para +0,84%). Subiram ainda os preços dos alimentos (de -1,36% para -1,26%) e dos itens que compõem o grupo Habitação, entre eles a taxa de água e esgoto (de +2,76% para +4,41%), pressionada principalmente pelos reajustes autorizados no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Já o grupo Educação e Leitura desacelerou de +0,15% para +0,09%, enquanto Despesas Diversas acelerou de -0,03% para +0,08%. Neste grupo, os preços que mais subiram foram da cachaça (de +0,13% para +1,41%) e das mensalidades para Internet (de -1,93% para -1,28%). Por fim, os preços que menos subiram foram dos produtos do grupo Saúde e Cuidados Pessoais (de +0,38% para +0,46%).
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