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São Paulo e Palmeiras fazem clássico da pressão
Da Redação
21/08/2011 | 07:11
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Sinal de alerta acionado para alviverdes e tricolores. São Paulo e Palmeiras fazem hoje, no Morumbi (16h), o clássico paulista da rodada repleto de pressão em virtude do período de turbulência e atuações decepcionantes vivido por ambos os times no Campeonato Brasileiro.

Para qualquer um dos dois, o resultado positivo no derby significa ganhar moral para o desafio no meio da semana pela Copa Sul-Americana.

Na quarta-feira, o São Paulo precisa vencer o Ceará para avançar (perdeu o jogo da ida por 2 a 1) e, no dia seguinte, o Palmeiras recebe o Vasco também precisando do triunfo (foi derrotado no Rio de Janeiro por 2 a 0). No próximo domingo, novos clássicos na rodada final do Primeiro Turno do Campeonato Brasileiro: Palmeiras x Corinthians, em Presidente Prudente, e Santos x São Paulo, na Vila Belmiro.

Os números atuais jogam contra os rivais. O Palmeiras não vence há cinco jogos; o adversário está sem ganhar há três partidas. Os dois estão desfalcados. Situação diferente, apenas a dos treinadores. Luiz Felipe Scolari e Adilson Batista não andam bem das pernas, é verdade, mas apenas o palmeirense está com moral com a torcida.

O técnico palmeirense fracassou em todas as competições desde que voltou ao Palmeiras, no ano passado, e nas últimas semanas tem entrado em rota de colisão com a diretoria, especificamente com o vice Roberto Frizzo. Mas nem isso tira o seu prestígio. O treinador só não perdeu seu cargo até aqui por ser quem é. Qualquer outro técnico teria sido demitido ou pedido a conta.

Felipão se segura, muito pela fama que conquistou no próprio clube, com a conquista da Libertadores em 1999. E a torcida lembra que, se ele sair, a situação só tende a piorar.

Scolari pode não ser unanimidade com os diretores, mas continua firme no cargo. Ele conseguiu dar uma cara à equipe - forte na defesa, mas irregular no ataque. Muitas vezes, treina o time de um jeito e joga de outro. Para o clássico, não poderá contar com Valdivia, Thiago Heleno e Gerley, suspensos, e o machucado Dinei.

"Quando já se tem uma equipe com número mínimo (de jogadores), fica em desvantagem. Mas a superação pode levantar o moral da equipe", contou Felipão.

PRESSÃO

Apesar de estar só há oito jogos no comando do São Paulo, o técnico Adilson Batista já sente a pressão. Das quatro partidas que fez no Morumbi, ele foi vaiado em três delas. E pode ficar ameaçado no cargo caso tenha resultados negativos nesta sequência que se inicia hoje.

O comandante está preparado para a batalha contra o Palmeiras e não se ilude com a má fase do adversário. "Será jogo duro, independentemente da falta de vitórias (do Palmeiras) eu sei da cobrança e do jeito dele (Felipão) trabalhar", disse o treinador, que não contará com Lucas (suspenso), Denilson e Luiz Eduardo (machucados).

"Em clássico se esquecem problemas internos, políticos e financeiros", alertou Adilson, que não esconde a admiração pelo hoje rival treinador. "Tenho o Felipão como um pai, aprendi muito com ele".




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