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Prefeituras investem em projetos paralelos
Vanessa Fajardo
Da Sucursal de Diadema
12/06/2008 | 07:08
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Com exceção de São Caetano, Ribeirão Pires que diz não ter casos de trabalho infantil na cidade e Rio Grande da Serra que não retornou às solicitações do Diário, os outros quatro municípios do Grande ABC desenvolvem trabalhos destinados às crianças em situação de rua que são complementares ao Peti. Mesmo assim, as crianças e adolescentes são facilmente flagrados nos semáforos em situação irregular de trabalho.

Para a diretora do Departamento de Inclusão Social da Prefeitura de São Bernardo, Maria Estér Dalmolin, a rua é lugar sempre atrativo. "Por mais que exista um empenho, as crianças vão para as ruas. Existe um encantamento, uma sensação de liberdade. Também há os casos em que elas fogem de possíveis maus-tratos. Por isso, este é um trabalho contínuo, onde não devemos recuar." São Bernardo possui o programa Convivendo e Aprendendo e a Fundação Criança que realiza o trabalho de fiscalização por meio do Espaço Andança, um centro de convivência e acolhimento à criança e juventude.

Em Santo André, a Secretaria de Inclusão Social mantém o programa Andrezinho Cidadão que orienta e sensibiliza crianças em situação de rua e encaminha aos órgãos competentes.

Diadema realiza o projeto Meninos e Meninas de Rua com seis educadores que trabalham com a perspectiva de estabelecer vínculos com as crianças nas ruas e saber onde moram. O objetivo é atingir suas famílias e encontrar soluções individuais. Em virtude do Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, a Prefeitura promove ações de conscientização hoje das 10h às 14h, nos bairros Serraria e Campanário.

A Prefeitura de São Caetano informou que não possui crianças em situação de trabalho fora do Peti e que o Conselho Tutelar, a Vara da Infância e o Ministério do Trabalho que têm função de fiscalizar o ato, têm sido atuantes.

Em Mauá, a Prefeitura informou que há 31 novos casos que precisam ser incluídos no Peti, o que deverá ser feito num prazo de 60 dias. O município possui o projeto Bem-Querer que visa tirar crianças e adolescentes que trabalham em semáforos e ruas da cidade por meio de programas sociais existentes na cidade. O projeto beneficia 230 crianças e as respectivas famílias, que recebem auxílio psicológico, social e pedagógico. A intenção é reestruturar o ambiente familiar das crianças.




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