Antes mesmo da volta às aulas, alunos da Fundação Santo André e a reitoria da instituição de ensino já envolveram-se no primeiro desentendimento do ano. A reforma das quadras poliesportivas do complexo foi vista pelos alunos como uma represália à greve ocorrida entre setembro e novembro do ano passado.

As duas quadras que a Fundação possui ficam no fundo do terreno da universidade. É uma área com churrasqueira e banheiros. O local foi usado, durante as manifestações do ano passado, como uma espécie de quartel-general dos grevistas, que faziam festas nos fins de semana e armavam barracas nas quadras.

Este ano, quando voltaram a freqüentar a instituição após as férias de fim de ano, os alunos encontraram o local totalmente destruído. “É mais uma perseguição que o reitor Odair Bermelho tenta impor contra nós”, disse uma aluna da Fafil (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras), faculdade contrária à atual reitoria.

A Fundação Santo André nega tal objetivo. A assessoria de imprensa da entidade informou que a quadra passará por reformas. Por isso, o complexo atual foi derrubado. Segundo a Fundação, tal obra havia sido aprovada pelo Conselho Diretor da instituição (que tem participação de alunos da Fafil) em dezembro.