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Marina quer regularizar pré-pleito
02/11/2009 | 07:42
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Da Agência Brasil


Em evento no qual foi saudada como pré-candidata do PV à Presidência, a senadora Marina Silva (AC) defendeu mudança na legislação eleitoral para que seja regulamentada a fase de pré-campanha. Em resposta às acusações de uso da máquina pela pré-candidata do governo, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, Marina disse que, independentemente de "picuinha de disputa eleitoral", a lei precisa ser cumprida.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem sendo acusado pela oposição de promover campanha fora do prazo, o que é proibido pela lei. A legislação eleitoral só permite a realização de atos para a promoção de candidaturas após as convenções partidárias, em junho de 2010. "A gente deve respeitar a legislação eleitoral, ainda que eu ache que a legislação deveria prever o processo da pré-campanha. Tteria que pensar uma legislação para a pré-campanha", afirmou a senadora em passagem por São Paulo.

Na tentativa de fechar alianças, a ex-ministra do Meio Ambiente tem se concentrado no PSOL, da ex-senadora Heloísa Helena (AL). A união ampliaria o tempo de TV do PV - de cerca de dois minutos -, embora a senadora diga que o importante é a questão "programática" - o PV é aliado do DEM e do PSDB em São Paulo, e do PT no governo federal.

O PV quer, no entanto, um vice-empresário por avaliar que ajudaria a construir uma imagem de Marina mais moderna, além de facilitar a arrecadação de recursos. Um dos cotados é Guilherme Leal, copresidente do Conselho de Administração da Natura, recém filiado ao PV.

Marina, que afirmou ter tido as despesas custeadas pelos organizadores do evento na Faap (Fundação Armando Álvares Penteado), disse que evitaria discurso "ecotorrorista", mas usou termos como "ponto de declínio sem retorno". Defendeu um "novo fazer civilizatório" e permeou o discurso com expressões como "aliança intergereacional" e "lideranças e processos multicêntricos". Sem citar a metodologia, falou que os setores de energia solar, eólica e de biomassa criariam, respectivamente, 770 mil, 1,175 milhão e 300 mil "empregos verdes".

Questionada sobre a reunião de Copenhagen, na qual Dilma será chefe da delegação brasileira, afirmou: "O governo tem de ter uma posição. A questão estava solta."




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