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Pelas redes sociais o prefeito de Ribeirão Pires, Clóvis Volpi, pediu ajuda ao governo do Estado para cuidar de pacientes infectados com Covid-19. Solicitou verbas. E não apenas para o município que administra, mas também para os vizinhos. A justificativa é que moradores de Mauá, Rio Grande da Serra e até de Suzano acabam buscando atendimento no hospital de campanha ribeirão-pirense, sobrecarregando e onerando o sistema de saúde da cidade.
Atualmente, segundo o prefeito, dos 41 leitos do equipamento emergencial que está montado no ginásio do Complexo Ayrton Senna, 27 estão ocupados. Deste total, 15 são locais e 12 têm residência em cidades limítrofes. Nos últimos três meses, das 268 internações, 63 eram de pacientes ‘importados’.
Volpi definiu as quatro cidades como uma ‘microrregião’ e apelou ao governador que tomasse uma atitude em conjunto. A equipe deste Diário apurou que ele tentou também encontrar soluções mais próximas. Sugeriu ao colega Marcelo Oliveira, de Mauá, que erguesse um hospital de campanha, como fez o antecessor, Atila Jacomussi, no início da pandemia. Mas não obteve resposta satisfatória. O atual gestor não quis saber do assunto porque, no último ano, quando era vereador, explorou politicamente as polêmicas envolvendo suposto superfaturamento nos contratos do antigo espaço, que foi desmontado em agosto de 2020.
A Covid-19 é problema sério, que precisa ser combatido em conjunto. Cabe aos gestores públicos encontrarem soluções para que a população, principalmente a mais carente, não fique desassistida.
Quase um ano após o surgimento dos primeiros casos da doença na região, é notório o aumento nas contaminações. Enquanto a aplicação das vacinas segue em ritmo lento. Por isso, é preciso que o Estado se posicione. Que atue de maneira uniforme e efetiva e garanta recursos para que os municípios possam dar esperança aos munícipes.
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