A exposição reúne cerca de 80 gravuras. Entre elas, o visitante verá trabalhos que podem causar estranhamento visual, motivado pela inversão das imagens nas composições deste alemão nascido em 1938. Aliás, inverter os temas tornou-se a marca registrada de Baselitz.
Segundo o próprio artista, a inversão é uma tentativa de liberar a representação do conteúdo. Com isso, o observador é forçado a aceitar um novo modo de captar a realidade, voltando sua atenção para a plasticidade da obra.
A exposição, com curadoria de Götz Adriani, é organizada pelo Instituto de Relações Culturais com o Exterior da Alemanha e chegou ao Brasil por meio do Instituto Goethe. Baselitz, que na década de 50 chegou a realizar trabalhos forçados em minas de carvão, é pintor, escultor, gravador e desenhista.
Georg Baselitz – Obras Gráficas 1965-1992 – Exposição. No Salão Cultural do Museu de Arte Brasileira da Faap – r. Alagoas, 903, São Paulo. Tel.: 3662-1662, ramal 1.123. Abertura para convidados: terça. Visitação a partir de quarta. De terça a sexta, das 10h às 21h; sábados, domingos e feriados, das 13h às 18h. Entrada franca. Até 4 de fevereiro.
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