Esportes Titulo Atletismo
Fabiana Murer decepciona e Maurren leva ouro
Das Agências
21/05/2012 | 07:57
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Marcelo Cortes/AE


Perto da Olimpíada e longe da forma ideal, Fabiana Murer decepcionou mais uma vez. Ontem, no Estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro, a atleta do BM&FBovespa/São Caetano ficou apenas com a medalha de prata no GP Brasil. E para piorar, com 4,50 m, Murer perdeu mais uma vez para a cubana Yarisley Silva, que saltou dez centímetros mais alto e ficou com a medalha de ouro.

É a terceira vez em menos de um ano que a brasileira perde para a cubana. As outras foram no Pan-Americano e no GP São Paulo. "Não fiz os resultados que esperava. Queria saltar mais alto, mas aqui fui um pouco melhor e também mais consistente", disse Fabiana, que agora deixará o Brasil para competições e treinos no exterior antes dos Jogos Olímpicos. "Tenho condição de saltar alto, mas ainda preciso acertar algumas coisas. Gostei bem mais hoje (ontem) do que fiz em São Paulo e saio mais contente", afirmou.

A outra estrela brasileira no Engenhão ontem manteve a hegemonia no salto em distância. Maurren Maggi saltou 6,69 m e garantiu a medalha de ouro. "Estou entre grandes competidoras e ganhar o ouro para mim está sendo ótimo", disse.

A atleta ainda tem mais três competições até Londres, e pensa em se aproximar dos sete metros. "Sei que tenho condições de saltar isso e sempre busco os sete metros, porque garante medalha."

Maurren venceu Keila Costa, outra atleta do BM&FBovespa/São Caetano, que já tem índice olímpico no salto triplo e ficou com a prata ao saltar 6,58 m.

Dois brasileiros garantem índice olímpico no Rio de Janeiro

Mais dois brasileiros garantiram índice olímpico ontem, no GP Brasil de Atletismo, disputado no Estádio do Engenhão. A velocista Rosangela Santos e Ronald Julião, do lançamento de disco, carimbaram o passaporte rumo a Londres.

Ronald, do BM&FBovespa/São Caetano, venceu o lançamento do disco com 65,41 m, ouro que veio acompanhado de novo recorde brasileiro. O atleta melhorou a própria marca em 2,21 metros. Já havia feito o índice mais fraco duas vezes, em competições nos Estados Unidos - 63,01 m e 63,20 m. "Faltava encaixar um bom lançamento, mas eu estava treinando para o índice A. Hoje (ontem), acordei achando que ia fazer os 65 m e até comentei isso com o pessoal da prova quando cheguei ao estádio", contou o atleta.

Já Rosangela Santos, nascida nos Estados Unidos e naturalizada brasileira, venceu os 100 m rasos, cravando 11s21, um décimo abaixo do índice A da prova. Ela vai encarar sua segunda Olimpíada. Em Pequim-2008 foi quarta colocada no revezamento 4x100 m rasos. No ano passado, venceu os 100 m rasos nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. "Bati na trave duas vezes, mas tinha certeza que ia chegar lá.", afirmou.




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