Segundo a diretora Pérola Aguiar Gualhardi, a empresa procura expandir gradualmente, sem pressa e sem abrir mão da qualidade, mas com preços competitivos. Como parte dessa preocupação, os sabonetes vêm em embalagem reciclável, de material biodegradável, e são desenvolvidos dentro de conceitos de cromo e aromaterapia – cores e aromas com propriedades terapêuticas. Um exemplo é o de mate, cujo aroma daria harmonia, e no tom verde, para equilíbrio. Os itens são esfoliantes, já que possuem buchas fragmentadas em seu interior, visando a retirada de células mortas da pele.
Já a nova linha, que chega agora às redes de supermercados (entre elas Wal-Mart, Extra e Coop), lojas e drogarias, chama-se Hair Plus H+ e é composta por cinco tipos de xampus, cinco de condicionadores e dois de gel, feitos de extratos de abacate, de camomila, manteiga de cupuaçu e outros. De acordo com o diretor Luiz Antônio Gualhardi, nesses itens não é adicionado sal para engrossar, o que garante uma qualidade superior.
Custos – Com a utilização de serviços terceirizados, para a produção e envase sob projeto da companhia, Gualhardi afirma que é possível ter custos enxutos. A Orgânica tem 40 empregados diretos, na área administrativa, de estoques e incluindo demonstradores, além de contar com representantes autônomos espalhados pelo país. O executivo acrescentou que a ampliação do mix propicia diluir custos, já que a empresa possui uma estrutura estabelecida de canais de distribuição. Com tudo isso, ele afirmou que é possível colocar itens a preços competitivos em relação à concorrência. O xampu de 240 ml tem preço sugerido ao varejo de R$ 6,40, e o sabonete esfoliante a R$ 2,20.
A Orgânica, que há poucos meses passou para instalações 30% mais amplas (1,5 mil m² de área) no bairro Planalto, cresce em vendas em torno de 15% ao ano, segundo o diretor. Para 2002, apesar das dificuldades do mercado em geral, a expectativa é manter esse mesmo ritmo de crescimento. O carro-chefe da empresa continua sendo linha de buchas vegetais – volume mensal de 40 mil peças –, mas a meta é que os cosméticos atinjam em 12 meses 50% de participação no faturamento. Os planos para a expansão incluem chegar em dois anos a ter lojas próprias. “Os clientes têm pedido.”
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