A região de aproximadamente 20km², que já tentou até se emancipar da cidade, é essencialmente residencial, mas oferece pontos como bares com programação variada ou estritamente roqueira, bailes da nostalgia, parques e teatro, entre outros.

O panorama de um passeio noturno tem características semelhantes, qualquer que seja o destino. Você chega a uma rua com poucos estabelecimentos comerciais e somente um está aberto. O movimento tímido para não incomodar os vizinhos disfarça a descontração. Agito mesmo só é garantido às sextas e sábados.

O Bar do Zé Reinaldo, no Parque Novo Oratório, parece um boteco comum por sua aparência. "Nosso lema é simplicidade com estilo", diz o proprietário, José Reinaldo da Silva. Uma televisão exibindo vídeos de artistas do rock n’ roll, blues, MPB e afins garante o som ambiente. Há também apresentação de banda ao vivo em alguns domingos (sem cobrança de couvert artístico).

Uma deliciosa exclusividade da casa é a berinjela talentosa (R$ 4, a porção). "Testei a receita durante quatro meses", afirma Zé Reinaldo. Em pequenas fatias a berinjela é feita na chapa e temperada com queijo, tomate e "magia". As batidas (R$ 1,50, cada), preparadas com vodca, são oferecidas em sabores como milho, avelã, amêndoa e banana. É um bom lugar para freqüentar com a turma de amigos.

Não muito longe dali, o Fraternidade Moto Clube mantém sua sede em conjunto com o Pompeu’s Bar. Não só motociclistas fazem parte da clientela. Aos domingos, com som ao vivo, a casa chega a reunir mais de mil pessoas e algumas reclamações da vizinhança.

Apesar dos coletes invocados e braços tatuados, os motociclistas não admitem brigas e confusões por ali. "Qualquer pessoa que chega pela primeira vez é bem recebida", afirma o presidente do Fraternidade, Tião Ferreira. Os clientes, na maioria moradores do 2º Subdistrito, concordam que têm poucas opções de lazer, mas dizem estar satisfeitos. Para beber, o Pompeu’s oferece drinques do tipo caipifruta e capeta (R$ 3, cada).  

Mais noite – O Red Onion Bar optou por ser uma casa nos moldes dos pubs londrinos no Parque Jaçatuba. Abaixo do nível da rua e com paredes de tijolo aparente, o local abre de quinta a domingo sempre com música ao vivo de grupos covers. A banda toca em um estúdio fechado por paredes de vidro. Som e imagem chegam aos clientes por meio de caixas de som e televisores espalhados pela casa.

Com um estilo firmado, o Red Onion tem noites de casa cheia com o som na linha de Janis Joplin, Pearl Jam, Led Zepelin, Beatles e Raul Seixas. A cozinha não deixa a desejar. O destaque é a costelinha defumada (R$ 10, a porção).

Conhecido ponto de paquera, o Chaplin está aberto diariamente, na avenida dos Estados, com uma programação bastante eclética, que vai do pagode ao pop rock. Citar bom movimento no Chaplin é falar em cerca de 1,5 mil pessoas. A clientela, em sua maioria acima dos 20 anos, varia de perfil conforme a temática da noite. ‘Red Onion’ – r. Baturité, 440 – Parque Jaçatuba. Tel.: 4975-8065.
‘Padaria Palácio do Pão’ – av. Itamaraty, 1001 – Vila Curuça. Tel.: 4479-3574.
‘Fraternidade Meto’ – av. das Nações, 2340 – Parque Novo Oratório. Tel.: 4545-2392.
‘Teatro Conchita de Moraes’ – praça Rui Barbosa, s/n° - Santa Terezinha. Tel.: 4996-2164.
‘Bar do Zé Renato’ – av. Araucária, 920 – Parque Novo Oratório. Tel.: 4478-1008.
‘Ipanema Bailes’ – r. Oratório, 236 – Jardim do Carmo. Tel.: 4997-1959.
‘Bar do Rocha’ – al. Marquês de Barbacena, 99 – Santa Terezinha. Tel.: 4996-2905.
‘Parque Regional da Criança’ – av. Itamarati, 536 – Parque Jaçatuba. Tel.: 4479-5693.
‘Chaplin’ – av. dos Estados, 6700 – Parque Jaçatuba. Tel.: 4975-5000.
‘Chácara Pignatari’ – av. Utinga, 136 – Utinga. Tel.: 4997-4063.