"O presidente boliviano está mareado com o poder (...) é tão teimoso, tão caprichoso e tão soberbo que não quer escutar o povo boliviano, que saiu às ruas para pedir sua renúncia em quatro cidades do país", afirmou Morales, líder do Movimento Ao Socialismo (MAS).
Morales, que disputou a presidência com Sánchez de Lozada, disse que o não renunciar, a pedido do povo boliviano, causará mais atos de sangue, depois de um mês de conflitos que custaram a vida de pelo menos 41 pessoas e deixaram mais de cem feridas.
Líder da poderosa Confederação Sindical Única dos Trabalhadores Camponeses (CSUTCB) e do Movimento Indígena Pachacuti (MIP), Quispe, cujos militantes mantêm parcialmente bloqueadas as estradas do planalto andino há um mês, afirmou que o presidente "continua confuso".
"Ele está em um laboratório e não conhece a nossa realidade", acrescentou.
"Vamos sair às ruas até que este Sánchez de Lozada renuncie. Estão nos matando em nome da democracia. Se vão nos caçar, muito bem, que venha a morte. Nascemos para isso, não tenho medo", declarou Quispe.
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