No jogo da superação, porque ambos vinham de seguidas contusões, Kuerten foi reprovado. Tudo caminhava para uma vitória tranqüila de Guga, que deu um passeio no adversário no primeiro set (6/1), com atuação irreparável. Guga jogou fácil, tranqüilo, soltou o braço. No segundo set, o catarinense vencia por 3/0 e tinha três break points para abrir 4/0, mas a zebra começou a pintar: Norman saiu da situação difícil e confirmou serviço. Ele chegou a fazer 5/3 e Guga sacaria para fechar o jogo. Porém, o brasileiro teve um deslize e o serviço quebrado por duas vezes, perdeu o equilíbrio e o sueco fechou em 7/5. De repente, tudo mudou. Guga passou a errar demais, talvez por excesso de confiança ficou nervoso e acabou sufocado. No terceiro set, Norman subiu de produção, ganhou quatro games seguidos e fechou em 6/2.
Tristeza – Poucas vezes Guga lamentou tanto uma derrota. Com a voz rouca, muito abatido, declarou: “Tinha tudo para marcar uma vitória e ter chance de prosseguir para buscar pontuação no ranking. Mas creio que faltou concentração na hora certa, principalmente no segundo set. É difícil falar de uma derrota como essa, mas o certo é esquecê-la”, afirmou, inconformado.
O técnico Larri Passos lamentou bastante o resultado negativo. “Faz parte. Seria um jogo difícil porque é um clássico, como se fosse uma partida entre Flamengo e Fluminense. O excesso de confiança prejudicou Guga”, disse Larri. Se passasse para as oitavas-de-final, Guga pegaria o italiano Felippo Volandri (eliminou David Nabaldian por 2 sets a 1), e depois o vencedor de Vince Spadea x Ivan Ljubici, ou seja, portas abertas para buscar a semifinal da competição.
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