Passadas duas semanas de aprovação do requerimento, comissão segue sem agir
O presidente da Câmara de Ribeirão Pires, Rato Teixeira (PTB), passou mais uma semana sem autorizar o início da CPI que busca investigar o contrato da Prefeitura com a Santa Casa de Birigui, entidade que administra parte do sistema de saúde municipal.
O requerimento solicitando os trabalhos foi aprovado há duas semanas, com número de votos necessário para sua abertura. Mas como o regimento interno da casa não é claro a respeito da instalação da comissão, condicionando seus passos a ato do presidente, o petebista, sobrinho do prefeito Adler Kiko Teixeira (PSDB), tem postergado o desfecho.
A CPI se baliza nas denúncias feitas pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) sobre contratos da Santa Casa de Birigui no âmbito da Operação Raio X.
Na sessão de ontem, o presidente sequer fez uma citação a respeito da comissão. A plenária, que durou pouco mais de meia hora, aprovou apenas um projeto, proposto pelo vereador Flávio Gomes (PSDB), adiou outra matéria por uma sessão e viu o governo retirar da pauta uma outra propositura, que talvez não seja mais apreciada pelos vereadores.
Conforme o propositor da CPI, o vereador e candidato a vice-prefeito na chapa com o ex-prefeito Clóvis Volpi (PL), Amigão D’Orto (PSB), devido às atividades de campanha, a cobrança da instalação da CPI ficou para a semana que vem.
“A nossa parte, dos vereadores, já está feita. Resta agora o presidente Rato indicar os nomes que tocarão a comissão. Ele tem autonomia para indicar estes vereadores”, declarou Amigão, que conseguiu as assinaturas na casa para bancar a instauração do bloco.
Os vereadores também não abordaram a briga envolvendo Flávio Gomes, que aconteceu em frente à sede legislativa anteontem.
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