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Greve no RS deixa aposentados sem atendimento no INSS
Do Diário do Grande ABC
10/05/2000 | 17:56
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Centenas de aposentados e pensionistas ficaram nesta quarta-feira sem atendimento no posto central do INSS, no edifício IPASE, no centro da capital gaúcha, devido à greve geral por tempo indeterminado do funcionalismo federal. Há no local uma média diária de procura por 600 pessoas, correspondendo a 50% do total de atendimentos, que variam desde arrecadaçao e perícias médicas até autorizaçao e pagamento de todos os tipos de benefícios.

A assessoria do INSS informou que o atendimento era normal nos outros seis postos de atendimento em Porto Alegre, mas segundo Jorge Correa, do Comando de Greve dos Previdenciários, há postos como os da Cristaleira (centro) e Azenha (bairro do mesmo nome) que farao assembléias nesta quinta-feira para decidir sobre a adesao, ou nao, à greve. Em outros postos, como o instalado no Shopping Lindóia e no bairro Partenon, a maioria dos funcionários é contratado (terceirizado) e funcionaram normalmente.

Os comandos de greve de várias categorias estavam com dificuldades para um balanço da paralisaçao, na capital e interior, porque a maioria realizaria assembléias nesta noite de quarta ou na quinta-feira, incluindo previdenciários do interior gaúcho.

A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) parou com as aulas: além da greve já decidida pelos funcionários, os chamados funcionários técnico-científicos (categorias médias do funcionalismo) também aderiram nesta quarta à paralisaçao, após assembléia geral.

Em Santa Maria, uma assembléia conjunta de 400 professores e funcionários decidiu pela paralisaçao, por tempo indeterminado, da Universidade Federal de Santa Maria, com a ediçao e divulgaçao de folhetos aos estudantes para explicar a suspensao das aulas.

Os funcionários da Justiça do Trabalho também nao trabalharam nesta quarta, levando à suspensao de parte das audiências marcadas nas juntas de conciliaçao e julgamento da capital. Os servidores federais reivindicam, entre outras coisas, uma reposiçao salarial de 64%, conforme os índices do Dieese.




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