O filme do diretor Claude Zidi e do produtor Claude Berri ganhou a primeira página ou editoriais nos jornais franceses Libération, Le Parisien e La Croix, mas afora as qualidades ou defeitos do filme, a aldeia dos invencíveis gauleses serve de pretexto para evocar ``a linha de demarcaçao da cultura francesa frente às legioes de Hollywood'.
Num editorial intitulado ``Poçao francesa', La Croix ressalta as particularidades dos mais célebres heróis franceses dos quadrinhos: ``Resistência, desordem, discussoes por bobagens: a França é o espelho de Asterix; tem as características de uma tribo que quer se manter etnicamente pura e livre'.
A crítica deposita esperanças na revitalizaçao do cinema do país, acreditando que este filme, o mais caro da história da França, pode ser um bom sinal.
Para o jornal comunista L'Humanité, Asterix é ``uma metáfora ilustrada do embate entre o cinema hollywoodiano e europeu, cujo bastiao da resistência é efetivamente nossa aldeia gaulesa'.
A crítica do Le Parisien é cética. A postura começa pelo título ``Mas onde está a poçao mágica?' ``Adatada com grandes gastos, a célebre tira cômica perde grande parte de seu encanto, apesar de um Obelix-Depardieu mais que convincente...Por quê estamos decepcionados? Por que os efeitos especiais dao a impressao de algo já visto. Nao se chega a um bom filme com o acúmulo de nomes conhecidos. Este filme nao está à altura dos quadrinhos', diz o artigo.
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