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Mano realiza desejos dos torcedores
Anderson Fattori, com Agências
03/08/2010 | 07:18
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Pouco mais de uma semana a frente da Seleção Brasileira foram mais do que suficiente para que Mano Menezes deixasse claro a marca registrada. Sereno, soube conduzir com tranquilidade a responsabilidade que o cargo demanda e prometeu aquilo que todo torcedor cobra a muito tempo: o resgate ao futebol bonito e a valorização dos jogadores que atuam nos times brasileiros.

Ontem, o treinador assegurou que o espetáculo tem portas abertas na Seleção. "Temos jogadores e talento para isso. Em determinado momento o Brasil pode não ter tido atletas para dar espetáculo, pois depende das gerações, mas desta vez temos e vamos montar o time para voltar ao futebol arte", prometeu o treinador ao jornal português A Bola.

Mano aproveitou para ressaltar a qualidade do zagueiro David Luiz, ídolo no Benfica e uma das surpresas da convocação para o jogo contra os Estados Unidos, dia 10, às 21h (de Brasília), em New Jersey. "É um central muito rápido, que tem todas as condições para jogar na Seleção. Quero que ele comprove sua qualidade. Só podemos ver e sentir isso se convocarmos esses jogadores que nunca atuaram pela Seleção. É preciso ter um contato mais próximo, não só pela questão futebolística mas também o caráter, a capacidade de suportar a pressão de vestir a camisa de um dos principais times do mundo", analisou.

Um dos personagens mais requisitados pela imprensa, Mano se esforçou para atender todos os pedidos, mesmo assim não deixou de lado o trabalho. Domingo, esteve no Maracanã para acompanhar de perto o clássico entre Flamengo e Vasco - empate por 0 a 0. A atitude faz parte do planejamento do treinador de analisar melhor os jogadores que atuam nos clubes nacionais.

"Quero deixar claro para todos que a ida para a Europa, se for por opção pessoal ou financeira, tudo bem. Mas ele não terá que obrigatoriamente seguir por esse caminho para chegar à Seleção Brasileira", explicou o treinador que ressaltou o comprometimento dos atletas. "Para o jogador ser craque, não pode deixar de ter aspecto físico e tático. O futebol está exigente. Pode ser habilidoso, mas precisa deste componente (tático e físico)", completou.

AMISTOSOS
O presidente da CBF, Ricardo Teixeira assinou acordo com o presidente da Associação de Futebol Argentino, Julio Grondona, para a realização de dois amistosos anuais entre as seleções a partir de 2011. Nestas partidas, as equipes usariam apenas jogadores que atuam em seus países.

A ideia é reeditar a Copa Roca, disputada entre 1914 e 1976 com dois jogos, um em cada país, mas com outro nome, ainda não definido.




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