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Filippi, Joel e secretários terão reajuste salarial igual ao dos servidores
Leandro Baldini
Da Sucursal de Diadema
22/02/2008 | 07:06
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A partir do dia 1º, o prefeito de Diadema, José de Filippi Júnior (PT), terá o seu salário elevado dos atuais R$ 13.783,06 para R$ 14.472,21, um acréscimo de 5%. A mudança foi aprovada ontem pelos vereadores da cidade e acompanhou o projeto de lei que concedeu o mesmo benefício aos funcionários públicos. Também serão beneficiados o vice-prefeito, Joel Fonseca – que passará de R$ 7.735,32 para R$ 8.122,09 –; e os secretários, que elevam o atual pagamento de R$ 6.961,08 para R$ 7.309,13. O atual salário médio do funcionalismo é de R$ 1.200.

Junto com este projeto, os vereadores aprovaram também um abono salarial de R$ 500 para toda a classe, exceto secretários, prefeito e vice, a serem pagos no dia 28.

Os dois projetos correspondem ao pacote de benefícios anunciado por Filippi há cerca de 10 dias, e que prevê investimentos de R$ 23 milhões para a categoria.

Ainda sem data para votação, a proposta de alterações no plano de licença-prêmio também faz parte do plano.

Os funcionários, que recebem até R$ 1.000, poderão pleitear o pagamento de dois meses em pecúnia e o descanso de um.

Fecham o pacote, mais duas medidas: o pagamento do 13º salário, que deverá começar a ser efetivado em abril, e a revisão salarial.

MANIFESTO

Entretanto, a sessão foi marcada por um grande número de funcionários que manifestou discordância em alguns pontos da revisão de cargos e salários. De acordo com a vice-presidente da categoria, Jandira Uehara, existem questões a serem revistas. “Vamos elaborar um mapeamento de todos os setores e discutir com a Prefeitura. No entanto, nos mostramos favoráveis à elevação do piso e ao abono”, explica.

Para contornar a situação, o presidente da Casa, o vereador Marco Antônio Ernandez, o Marquinhos (PT), elaborou uma comissão de parlamentares para acompanhar as tratativas com a administração. “São pequenos ajustes. Tem algumas funções que precisam ser revisadas. Os guardas patrimonais, por exemplo, querem uma elevação de categoria que os deixariam bem próximos aos guardas municipais, que não aceitariam e poderiam pleitear outra melhoria. Os funcionários apenas estão tentando corrigir seus salários, o que é normal.”

O sindicato atuará junto com os parlamentares e o prazo para as alterações é no fim do próximo mês, em razão do período eleitoral.




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