No mundo do rock, a trajetória de Peter Hince é de dar inveja: o técnico acompanhou por mais de uma década o grupo de rock britânico Queen. Com base em tudo o que viu e viveu ao lado do quarteto liderado pelo vocalista Freddie Mercury - morto em 1991 por broncopneumonia, consequência da Aids -, coloca nas prateleiras o livro ' Minha Vida Com a Maior Banda de Rock do Século XX - Queen nos Bastidores' (Editora Prumo, 296 páginas, R$ 39,90 em média).

Com acesso livre à banda, Hince - responsável pela equipe que garantia com que as performances de Mercury no palco ocorressem sem problemas - pôde vivenciar fatos que aconteceram atrás dos palcos entre as décadas de 1970 e 1980. Os relatos são expostos de forma divertida e de fácil leitura.

Detalhes da rotina de Mercury, do contrabaixista John Deacon, do guitarrista Brian May e do baterista Roger Taylor são contados com riqueza de detalhes. O autor não deixa de fora momentos picantes vivenciados em festas com drogas, sexo e rock' n roll.

Hince passou a trabalhar com o Queen ainda em 1975, quando gravava o clássico disco 'A Night at The Opera'. Ele estava com Mercury quando o vocalista compôs a canção 'A Crazy Little Thing Called Love' e viu de perto os momentos de enfurecimento. O livro também é bem ilustrado por 24 páginas recheadas por fotografias.