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Cliente devolve esteira e parcelas ainda são cobradas
André Vieira
Especial para o Diário
12/05/2008 | 07:12
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Atendendo orientação médica, a secretária Meire de Abreu Piedade, 28 anos, moradora do bairro Paraíso, em Santo André, comprou no site do Magazine Luiza, no final do ano passado, uma esteira elétrica para realizar atividades físicas.

Os desejados exercícios precisaram ser substituídos por boas doses de paciência.

A esteira que Meire adquiriu, em 12 parcelas de R$ 59,62, apresentou problemas de funcionamento e precisou ser levada à assistência técnica após poucos dias de uso.

Depois de 30 dias no conserto, a falha não foi resolvida e a secretária trocou, com o adicional de R$ 150 - diferença no valor entre os dois produtos -, por outra esteira disponível na loja, que novamente apresentou defeito antes que a cliente pudesse aproveitar os benefícios dos exercícios físicos.

"Utilizei-a por dez minutos", afirmou Meire. "Meu marido ainda fraturou o dedo quando sua mão ficou presa na esteira. Ele tentava lubrificar o produto, seguindo as instruções do manual", completou.

Cansada de esperar por um equipamento que funcionasse, Meire resolveu devolvê-la no dia 18 de março. No entanto, continua recebendo as cobranças em seu cartão crédito.

"Estou pagando, mas já devolvi o produto. Toda vez que ligo eles dizem a mesma coisa: Fique tranqüila que será estornado", desabafou a secretária, que, além da diferença a maior, já pagou quatro parcelas.

DIREITOS
Para clientes com problema semelhante, o Procon orienta a procurar um órgão de defesa do consumidor para formalizar a queixa.

A gerente do Procon de Santo André, Doroti Gomes Cavalini, explicou que "devido à apresentação de vícios na nova esteira adquirida, pode o consumidor exigir a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem eventuais perdas e danos."

Procurada pelo Diário desde a última terça-feira, até o fechamento desta edição, a empresa não se pronunciou sobre o caso.




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