O novo sistema operacional da Microsoft, o Windows 7, lançado hoje no mercado brasileiro, ostenta as bandeiras de praticidade e velocidade para o usuário domicilar em relação ao seu antecessor, o Windows Vista. Durante apresentação ontem, os executivos da companhia, liderados no País por Michel Levy, afirmaram que o usuário não será frustrado com a quantidade de alertas e janelas indesejadas (pop-ups).

No primeiro momento, o produto será vendido em 4.000 estabelecimentos entre o grande varejo e lojas especializadas. Darren Huston, vice-presidente mundial de consumo da Microsoft, não detalha o volume esperado de vendas, mas ressalta que as expectativas são as melhores possíveis. "O Brasil é o quinto maior mercado da companhia. Em no máximo cinco anos será o terceiro, atrás apenas dos Estados Unidos e China", afirma.

O Windows 7 tem as mesmas cinco versões do Vista. A Home Basic (R$ 329) e Home Premium (R$399) são voltadas ao usuários domésticos, sendo a última a mais completa. A Professional (R$ 629) é direcionada para usuários corporativos com licenças a partir de cinco máquinas, enquanto a Ultimate (R$ 669) atende as necessidades do usuário mais exigente. A Starter é versão mais simples, pré-instalada nos computadores básicos.

Estão nas prateleiras 148 modelos de computadores com o Windows 7, fornecidos por mais de 20 fabricantes nacionais e internacionais. Huston calcula que o novo sistema operacional movimentará o mercado de tecnologia da informação (TI) com a criação de 285 mil postos de trabalho. "Cada US$ 1 gerado diretamente pelo Windows 7 resultará em outros US$ 20 no mercado."