Joca Carvalho Komos, ou Joca, simplesmente. Nosso ex-colega de Redação no Diário. Ele e seus desenhos, suas charges, todas devidamente guardadas
Joca Carvalho Komos, o Joca Carvalho ou Joca, simplesmente. Nosso ex-colega de Redação no Diário. Ele e seus desenhos, suas charges, todas devidamente guardadas. Material que teremos à mão para ilustrar a retrospectiva que se ensaia da política nacional na fase derradeira do movimento militar em contraste com a abertura, coisa de 25 anos atrás.
Mas por que Joca? E ele quem rememora e emociona o repórter.
Figueiredo, Maluf e a política nacional
Texto: Joca Carvalho
Aqui é o Joca que trabalhava no Diário. Nos encontramos há pouco tempo quando levei meus alunos para uma visita ao jornal. Bom, vou contar uma história e tenho certeza de que você não vai se lembrar dela.
Em certa ocasião, lá pelos anos 1990, quando ainda trabalhava no Diário, lhe mostrei algumas charges que havia feito na época da campanha pelas Diretas Já e do Colégio Eleitoral. Contei que todas elas haviam sido mostradas à chefia de Redação. Você perguntou se elas foram publicadas e quando eu disse que não, achou uma pena e concordamos que aquelas charges só serviriam para documentar um pedaço da história.
E onde quero chegar com tudo isso?
Neste ano comemoramos 25 anos da campanha pelas Diretas Já. Digitalizei algumas das charges e as estou enviando. Se achar que pode fazer algo com elas na coluna Memória, fique à vontade. Se achar que não tem a ver com a sua página, não tem problema. De qualquer modo, elas continuarão guardadas em minha gaveta e hoje em dia nem sou mais cartunista.
Como você ficou sabendo quando da minha visita, não faço mais charges, nem cartuns e nem desenho nenhum. Agora sou diretor, ator e professor de teatro. Aliás, no próximo ano, minha companhia de teatro (Cia. Komos de Teatro) vai completar 15 anos de atividades ininterruptas em Santo André. Somos um dos grupos mais antigos, "em atividade", na região. Quando puder, vá ver um de nossos trabalhos.
NOTA DA COLUNA
Joca, garoto, obrigado por lembrar da Memória. Principalmente, por guardar seus desenhos. Memória se faz de várias formas, inclusive desenhando e preservando as criações. Seja bem-vindo ao time de Fernandes, Seri, Gilmar, Agostinho, todas essas feras premiadíssimas do nosso Diário. Como vê, nunca é tarde para que os bons trabalhos venham a público. Que bom que seja pela coluna Memória.
EM 7 DE JUNHO DE...
1494 - Dom João II, rei de Portugal, e Dom Fernando e Dona Isabel, reis de Castela, assinam o Tratado de Tordesilhas.
1889 - Partido Liberal ocupa o governo brasileiro, com o ministério organizado pelo Visconde de Ouro Preto.
1969 - Moradores do Parque Novo Oratório, em Santo André, enviam abaixo-assinado à Prefeitura solicitando a instalação do primeiro telefone público do bairro.
News Seller
Domingo, 7 de junho de 1959
Trânsito & Cidade - Denegado o mandado de segurança impetrado pelos motoristas de Santo André.
DIÁRIO HÁ 30 ANOS
Quinta-feira, 7 de junho de 1979
Manchete - CDE (Conselho de Desenvolvimento Econômico) cria novo organismo para aplicar o Proálcool. Nasce o Conselho Nacional do Álcool
Grande ABC - Cessa estado de atenção em Santo André e São Caetano.
Ribeirão Pires - Inaugurado ontem o Monumento Natural, alusivo à Semana do Meio Ambiente. São duas pedras sobrepostas colocadas na entrada do bairro da Pedreira.
Editorial - Criado futuro elefante branco. O jornal se posicionava contrário à forma em que se idealizava o Hospital Regional de Clínicas, em Santo André.
HOJE
A Igreja celebra a Santíssima Trindade: "Batizar em nome da Santíssima Trindade é dar ao ser humano a dignidade e a grandeza de ser filho de Deus" (padre Hevaldo Trevisan, in Folhinha do Sagrado Coração de Jesus, 2009).
SANTOS DO DIA
Ana de S. Bartolomeu, Antonio Maria Gianelli e Pedro de Córdova.
O bispo Antonio Maria Gianelli fundou a Congregação das Filhas de Maria (Irmãs Gianellinas) e a Congregação dos Missionários (ou Oblatos) de Santo Afonso de Ligório. Faleceu na Itália aos 57 anos, em 1846.
Crônica do Guido
Texto: Guido Fidelis
Mistério. No reino de Netuno, entre cordilheiras submersas e barreiras de corais, adormecem segredos, silenciam prantos derradeiros, descansam medos e perplexidades, mergulham silenciosos fantasmas. Permanece apenas o enigma do vazio.
Almanaque
Romão Pietro
Nascimento: Nova Lima (MG), 7 de junho de 1916.
Vereador: 1956 a 1959.
Partido: PTN e PR.
Falecimento: final da década de 1970.
Buscou realizar uma legislatura com propostas voltadas ao trabalhismo, já que tinha raízes sindicais e socialistas.
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