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Palavra do leitor
Do Diário do Grande ABC
02/08/2020 | 12:53
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A ideia de resgatar o projeto da Linha 18-Bronze do Metrô, cancelada há um ano pelo governador João Doria, ainda é sonho para a nossa região. E somos entidade que reafirma e insiste nesse projeto, pois se trata de investimento muito importante para o desenvolvimento regional, especialmente São Bernardo, que não está ligada à Capital por trem, assim como a vizinha Diadema. Já clamamos há muito tempo por isso, pois sabemos que é o desejo da imensa maioria da população. Nas sete cidades são quase 3 milhões de habitantes, mais do que justo e necessário o transporte por Metrô. Aliás, projeto que está atrasado há pelo menos três décadas.
O governo Doria, que durante a campanha eleitoral prometeu que iria construir a Linha 18-Bronze, mudou o discurso no ano passado, trocando o projeto original pela construção de corredor de ônibus BRT (Bus Rapid Transport), sob o argumento de que esse modal demandaria custo menor. A Linha 18-Bronze no seu projeto inicial passa por 13 estações, distribuídas entre São Bernardo, Santo André, São Caetano e São Paulo. O contrato foi assinado em 2014 e a promessa era a de que entraria em funcionamento em 2018. O planejamento era o de que mais de 300 mil passageiros utilizassem diariamente o sistema, de 14 quilômetros.
Voltamos a clamar pelo projeto original. Não queremos ônibus. É indiscutível que a mobilidade por Metrô traz muito mais benefícios, reduz poluição, congestionamento, risco de acidentes de trânsito e de geração de ruídos. Além de tudo, a sua construção vai gerar milhares de empregos diretos, ocupações indiretas, e parte dessas vagas deverá ser mantida para a operação do sistema. De modo geral, os impactos positivos são muito expressivos, salientando-se a melhoria da qualidade do transporte público decorrente do conforto, rapidez e maior segurança do sistema e ainda seu potencial de integração.
A região não pode mais esperar apenas por posicionamento efetivo, mas sim avançar na prática para melhorar a mobilidade urbana nos sete municípios. No entanto, a iniciativa não saiu do papel. Não podemos deixar de acreditar que o Metrô chegará ao Grande ABC. Não basta apenas cobrar, é preciso unir forças, mobilizar sociedade, iniciativa privada, poder público, entidades de classe e a mídia – aliás, há tempos a ideia vem sendo capitaneada por este Diário –, para destravar esse projeto e ir em busca do tão sonhado Metrô do Grande ABC.
Estamos aqui para defender o projeto inicial, promover e entrar nessa discussão. Por enquanto, a Linha 18 não passa de belo e potencial projeto. Senhor governador, exigimos uma definição. Chega de procrastinação!

Valter Moura é presidente da Acisbec (Associação Comercial e Industrial de São Bernardo). 

PALAVRA DO LEITOR

Trocar frota? 

 Mauá, sempre destaque. Pena que na maioria das vezes negativo. Triste saber que em meio à pandemia, cidade parada, comércio fechando lojas, mais pessoas desempregadas, aumento de gastos com a saúde, e os vereadores querendo gastar dinheiro à toa com aluguel de 26 carros zero-quilômetro (Política, dia 27). Eles ficaram mais de 70 dias sem trabalhar, jogaram a culpa na pandemia. Agora, que voltaram – só voltaram, porque não se vê nada de relevante em seus feitos –, queriam trocar de carro? Em minha opinião, eles não deveriam ter nem esses que usam e gastam R$ 546 mil por mês, como informa a reportagem. Imaginem se tivessem levado adiante essa ideia ridícula! Falta de respeito! Algum órgão superior, com real poder de intervenção precisa agir contra os políticos de minha querida Mauá antes que seja tarde demais e a cidade vá ao buraco. Agora que mudaram de ideia (dia 31), que o dinheiro seja usado para tratar infectados com a Covid-19. Chega de desmandos em Mauá! A população não suporta mais! 

Silvia Maria Silvério

 Mauá

Será a resposta 

 Pedrinho Botaro, Bete Siraque, Alemão Duarte, Ronaldo de Castro, Luiz Alberto, Eduardo Leite, Fabio Lopes, Edson Sardano, Edilson Fumassa, Jorge Kina, Lucas Zacarias, Almir Cicote, Professor Minhoca, Rodolfo Donetti, Sargento Lobo, Marcelo Chehade, Toninho de Jesus, Tonho Lagoa, Elian Santana, Willians Bezerra e, por fim, Zezão Mendes. Estes são os representantes do povo em Santo André, nobilíssimos vereadores, os que empurram com a barriga para não doar parte do salário para ajudar no combate ao coronavírus na cidade, que vê a cada dia o número de infectados aumentar. Precisamos, como cidadãos de bem, dar a resposta a eles nas urnas. Como? Fazendo questão de não votar em nenhum deles. Será lindo! 

Moacir Laurindo

 Santo André

 

PT e PSDB 

 Interessante como o tempo se encarrega de esclarecer algumas coisas, especialmente na política. Agora dá para entender a perseguição da Justiça sobre o PT, com o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Dias Toffoli suspendendo as investigações da Operação Lava Jato sobre José Serra e sua filha. Sempre foi jogo de cartas marcadas. Impressionante como demora para a Justiça incomodar alguém do PSDB, mesmo com todas as evidências batendo à porta! Volta, PT!

Ulisses Noronha

 São Caetano

Enganados 

 No Brasil, o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), que daria ao trabalhador e ao aposentado velhice melhor, o governo usou como quis. Agora, com a economia no fundo do poço, libera parcelas do que restou para o trabalhador sobreviver como puder. Assim, ao se aposentar, se um dia conseguir, terá apenas o mísero benefício e nada mais. E não para aí. O comércio em geral, principalmente de gêneros alimentícios, sem fiscalização, deita e rola sobre nossos direitos, que, desamparados, pagamos sem termos a quem recorrer. Hoje com preços alterados para cima, pagamos quilo e litro levando para casa 985 g, 990 g, 980 ml, 993 ml. E assim é com quase tudo. Que bela democracia temos! Tradicionais indústrias brasileiras que antes fabricavam qualidade, hoje – desde sabonetes até papéis higiênicos, apesar de termos Anvisa, Inmetro, Ipem e outros –, reduzindo volumes, desculpem-me o termo, nos enganam fabricando porcarias.

Nilson Martins Altran

São Caetano




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