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Corinthians encara o Rio Branco e Dualib pede ajuda ao Planalto
Nelson Cilo
Do Diário do Grande ABC
23/02/2007 | 22:18
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Na véspera de o Corinthians enfrentar o Rio Branco, às 18h10 de sábado, no Pacaembu, pelo Paulista, Alberto Dualib resolveu subir a rampa do Palácio do Planalto para badalar e pedir socorro ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Sem nenhum constrangimento, o dirigente reivindicou R$ 500 milhões que seriam destinados à construção de um estádio para o alvinegro – uma arena capaz de receber 70 mil torcedores. O cartola ainda sugeriu a interferência de Lula para que o clube consiga dinheiro do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) e contorne a interminável crise agravada pelo sumiço da MSI. A parceira manteve o contrato, mas decidiu sair de cena.

Como se fosse um teatro bem orquestrado, Dualib telefonou ao técnico Emerson Leão para colocá-lo ao celular repassado ao presidente da República. “Se você não arrumar esse time, ninguém vai dar jeito”, disse Lula.

Na opinião de Dualib, Lula ‘praticamente deu uma aula’ de futebol. “Também pedi que ele nos indicasse alguns reforços, mas o nosso presidente respondeu que não iria se intrometer no trabalho do Leão”, afirmou.

Dualib garantiu que ‘Lula se mostrou receptivo à idéia’ de liberar eventuais recursos financeiros ao Corinthians. Depois de receber a bandeira alvinegra, o presidente não resistiu a uma observação. “Antes, me davam muitas camisas do Corinthians de presente. Atualmente, isso não acontece mais”, brincou Lula, ao se referir à falta de títulos do Corinthians.

Quanto ao jogo contra o Rio Branco, não há nenhuma expectativa de estádio cheio. Além disso, a equipe de Emerson Leão retoma o Estadual bastante pressionada. Afinal, foram duas derrotas consecutivas (São Paulo e Paulista de Jundiaí), sem contar o empate (1 a 1 na quarta-feira) diante do Pirambu pela Copa do Brasil.

Apesar de tudo, Emerson Leão recomenda calma para que os jogadores não aumentem a própria responsabilidade. “Agora, não podemos pensar em goleadas ou espetáculos. Vamos colocar os pés no chão. Diria que 1 a 0 seria ótimo”, supõe o comandante, que não se considera ameaçado no cargo. “Começou a caça ao Leão. É hora de me esconder na selva para contra-atacar no momento certo”, ironizou o treinador, que não terá o volante Magrão e o meia Roger – ambos suspensos. Marinho volta à zaga. (Com Agências)




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