Até sexta-feira à tarde o promotor público Edílson Mougenot Bonfim, responsável pelo caso, tentava o adiamento do julgamento. “Solicitei a cópia de uma entrevista que o Francisco concedeu ao SBT no domingo passado e como não houve tempo hábil para incluir esta nova prova no processo, o júri não será realizado”, afirmou Bonfim.
A juíza Márcia Okada Oshiro Bugan indeferiu o pedido do promotor e no mesmo dia à noite garantiu que o julgamento vai ocorrer nesta segunda, pois é ela quem define a data do júri. Por meio de sua secretária, a advogada de Francisco, Maria Elisa Munhol, também confirmou que o júri não será adiado. O julgamento terá um júri popular formado por sete pessoas.
O corpo de Raquel foi o primeiro a ser encontrado no Parque do Estado, em janeiro de 1998, de uma série de assassinatos cometidos por Francisco de Assis Pereira, que confessou ter matado 11 mulheres. A ligação de seu assassinato com o maníaco veio somente em julho do mesmo ano, quando mais quatro corpos foram descobertos nas matas do parque e a polícia suspeitou da existência de um maníaco.
Francisco já foi condenado a 121 anos de prisão por crimes de estupro, atentado violento ao pudor e roubo contra nove mulheres em setembro de 1999. O julgamento dos homicídios dos corpos encontrados no Parque do Estado e outros locais apontados por Francisco, começa hoje com o processo de Raquel. Outros dois julgamentos estão marcados para 17 e 22 deste mês, também no 1º Tribunal do Júri.
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