Por enquanto, o cronograma está dentro da previsão inicial. A partir da assinatura do contrato, formalizada em abril deste ano, a entrega do serviço deve ser finalizada em 19 meses, em várias etapas, uma delas ainda neste ano. A Elevadores Otis faz na manutenção dos elevadores há seis anos e teve de driblar pesada concorrência, já que a obra é considerada referência para a empresa, em função da história do edifício.
A modernização prevê a reforma total dos equipamentos, com a instalação de controles microprocessados, que tornam as paradas mais suaves e evitam solavancos. Também inclui tecnologia de aceleração gradual, que permitirá economia de até 40% de energia. Segundo o gerente de modernização, Edilson Rosin, serão substituídos os antigos sistemas eletromecânicos, que foram desenvolvidos há mais de 40 anos e demandam alto consumo de energia.
O projeto da empresa também prevê também a reforma das cabines, com novo revestimento, troca de botões e instalação de displays que indicam ao usuário em que andar estão os elevadores. “Pensamos sempre na segurança e na melhor forma de atender os passageiros”, diz.
A modernização prevê inclusive uma moderna tecnologia para recebimento das chamadas, que analisa a forma mais ágil de atendê-las. No caso de prédios com dois elevadores, há troca de informação entre os equipamentos, o que permite à unidade que estiver mais perto da chamada atender à solicitação, ao contrário do sistema antigo, em que o usuário tinha de aguardar a volta do elevador que já tivesse passado do local em que foi acionado. “É um trabalho mais lógico de atendimento”, diz Rosin.
Mercado – A Otis possui outras 25 filiais espalhadas pelo Brasil. No total, a companhia emprega cerca de 2 mil pessoas. A empresa fabrica elevadores e monta escadas rolantes. Ao todo, entre elevadores e escadas, são 50 mil unidades instaladas no mercado nacional.
Segundo o gerente nacional de vendas e marketing, Marcelo Siviero, o mercado de elevadores – atrelado ao setor de construção civil em empreendimentos de mais três andares – deve crescer este ano próximo aos índices estimados para o PIB (Produto Interno Bruto), entre 3% e 4%. No Grande ABC, segundo ele, as obras que demandam elevadores apresentaram retração nos últimos dois anos em função do êxodo industrial.
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