Na rua A, nem crianças nem adultos tem água para tomar banho. “A gente olha as ruas baixas do bairro e vê gente lavando a rua, e nós passamos esse sufoco. No DAE (Departamento de Água e Esgoto) de São Bernardo, os funcionários só dizem que estão resolvendo o problema. Mas, no fim do mês, sempre chega a conta e ainda tenho de pagar R$ 30”, disse o estudante Vagner Gomes dos Passos, 24 anos.
No entanto, segundo informações da assessoria de imprensa da Prefeitura, o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) é quem abastece a rua de São Bernardo. Na tarde de sábado, depois de o Diário conversar com a assessoria sobre a situação dos moradores com a Prefeitura, um caminhão-pipa do Semasa esteve no local para resolver provisoriamente o problema do desabastecimento. A reportagem tentou entrar em contato com a assessoria de imprensa do órgão de Santo André, mas não havia expediente sábado.
A assistente administrativa Rita de Cássia Borelli, 30 anos, lamenta não poder lavar a louça e tomar banho normalmente. Segundo os moradores, há cerca de dois anos a água só chega à noite na rua. “Dessa vez, foi longe demais. Está fazendo um calor enorme, quase insuportável. O que irrita é ficar sem explicação, mesmo depois de ter ligado cinco vezes seguidas para o serviço”, disse.
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