Uma das atuais preocupações do técnico Fahel Júnior é mostrar aos jogadores do Santo André a importância da força do grupo, especialmente numa campanha pesada como a da Série A-2 do Campeonato Paulista. A exemplo da maioria dos treinadores, Fahel reconhece que os atletas brasileiros não assimilam facilmente a suposta condição de reserva. Segundo ele, muitos vêem isso como se fosse algo humilhante.

“Titulares? Sou de utilizar aqueles que estão bem naquele momento. Não carrego um time único na minha cabeça. É natural que eu tenha uma base, mas analiso nos trabalhos da semana e decido quem deve entrar em campo. Às vezes, um garoto se sobrepõe aos mais experientes naquela hora. Sempre fui de adotar critérios justos”, disse o comandante, que cita o exemplo europeu. “Lá, existe outra mentalidade. Ficar no banco não representa qualquer menosprezo.

 Quero que aqui todos pensem da mesma forma”, sugere.

Hoje, Fahel orienta um coletivo atento ao Mogi Mirim, o adversário de sábado, às 19h, no Interior. Persiste a boa briga para duas vagas na zaga. Thiago Matias e Luiz Henrique acirram o duelo contra Da Guia e Douglas. Fahel ainda não decidiu se mantém Marcelinho Carioca no ataque ou se o recoloca no meio. Caso aconteça o recuo do meia, Tatá e Chico Marcelo vão batalhar para compor a dupla de área. O artilheiro Márcio Mixirica, que já marcou quatro gols na Série A-2, tem um lugar assegurado no esquema ofensivo.

Apesar da surpreendente atuação do novato Antônio Flávio no empate diante da Inter, no último sábado, em Limeira, Fahel pode mantê-lo como uma das alternativas para o segundo tempo.