O presidente ucraniano Leonid Kutchma viajará à central onde ocorreu a tragédia para assistir a um ato em frente ao monumento dedicado às vítimas do acidente atômico.
Cerca de 15 mil pessoas teriam morrido em conseqüência de enfermidades de origem nuclear, mas o balanço não é confirmado oficialmente.
Serão celebradas missas noturnas em Kiev e em Slavutitch, povoado habitado em sua maioria por ex-empregados da central e suas famílias.
As autoridades de Kiev fecharam definitivamente no dia 15 de dezembro de 2000 o reator número 3 de Chernobyl, o último que ainda funcionava dos quatro originários da central, após receber ajuda internacional de US$ 2,3 bilhões.
Esse dinheiro serviu para construir dois novos reatores que substituirão a produção da central danificada e aumentar a segurança de outras quatro instalações nucleares do país (Rivne, Khmelnitsky, Pivdenno Ukrainska e Zaporikhia).
Apesar destas medidas, Chernobyl continuará sendo uma ameaça nuclear durante décadas. O problema mais importante é a deterioração da camada protetora de cimento, chamada de sarcófago, que foi colocada sobre os restos do quarto reator em 1986.
Esta estrutura ameaça atualmente desabar e expor uma massa radiativa com cerca de 160 toneladas.
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