Embora o ministro da Fazenda, Antônio Palocci, tenha falado sobre a conveniência de um novo acordo, e até discutido detalhes de como poderia ser, não há uma decisão oficial sobre o tema. O secretário do Tesouro, Joaquim Levy, está em Washington para "continuar os contatos" com o FMI. Principal negociador brasileiro, ele disse que um novo programa "é uma possibilidade" e lembrou que o diretor-gerente da instituição, Horst Kohler, disse ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que o Fundo está aberto a novo acordo.
Palocci tem declarado que um novo programa com o FMI, se houver, será de caráter "preventivo". Embora a situação econômica e política do Brasil hoje seja distinta da que originou o programa com o Fundo em 1998, um novo acordo poderia funcionar como proteção adicional diante do humor variável dos mercados financeiros internacionais.
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