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Cocô canino vira motivo de campanha
Isis Mastromano Correia
Do Diário do Grande ABC
23/09/2007 | 07:33
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Se o cão é o melhor amigo do homem, o cocô do bichinho vem se tornando o maior inimigo. Em São Caetano, muita gente cansou de dividir espaço na calçada com a sujeira dos bichos e iniciou, por conta própria, campanhas para conscientizar os donos dos animais a recolherem seus dejetos.

No bairro Santa Paula, o exemplo vem da aposentada Rosangela de Agostini Filocromo, 53 anos.

Cansada do mau cheiro na porta de sua casa e de gastar tanta água na limpeza, ela preparou um cartaz com dizeres não muito amigáveis: ‘Madame F.D.P., aqui não é latrina para o seu cão’.

“Puxa vida, a gente passa com o carro em cima do cocô e só percebe depois que já entrou em casa. Sem contar as vezes em que a gente pisa”, reclama.

A mensagem chamou a atenção, principalmente dos jovens que passam em frente à casa, e parece estar surtindo efeito.

Diz a lenda que dá sorte pisar em cocô, mas o comerciante Antonio José dos Santos, 62 anos, é daqueles que não foram convencidos disso. Ele pinta muros pela cidade na tentativa de conscientizar os donos dos cães e distribui material informativo a respeito do assunto. “Vou fazer até um leque com mensagens educativas”, garante Santos.

Há uma lei municipal que institui multa de R$ 50 a quem deixa espalhada a sujeira de seu cachorro em praça pública. “Mas não adianta, não tem fiscalização”, reclama a professora Elisa Donola, 59 anos, que afirma recolher das ruas as fezes de seus cães.



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