"Estarei à disposiçao da CPI", garante o advogado. Segundo ele, o juiz participava de um esquema formado pela agência italiana AMI, que intermediava adoçoes, e pelo Centro de Orientaçao do Menor de Jundiaí (Comej), dirigido pela promotora da Vara da Infância e Juventude, Inês Macawoski de Oliveira.
Colagrossi disse que, de 1994 a 1998, foram mandadas para o exterior 204 crianças que moravam em Jundiaí. Segundo o advogado, o juiz produzia laudos falsos para destituir os verdadeiros pais do pátrio poder e encaminhar as crianças para casais no exterior.
O caso foi investigado pela Polícia Federal (PF), que, segundo Colagrossi, levantou os indícios do crime. As denúncias também estao sendo investigadas pela Corregedoria do Tribunal de Justiça (TJ) do Estado de Sao Paulo, que transferiu o juiz acusado para a 18ª Vara Cível de Sao Paulo. Se for convocado para depor na CPI, Colagrossi disse que vai sugerir a quebra do sigilo bancário do juiz.
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