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Adoção da taxa de luz deve ser acompanhada por CEI reativada
Paula Cabrera
Do Diário do Grande ABC
07/10/2009 | 07:30
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A CPI criada em Mauá no ano passado para analisar os serviços prestados pela Eletropaulo na cidade já tem foco novo. Os cinco vereadores que compõem a comissão querem acompanhar de perto a implantação da CIP (Contribuição sobre Iluminação Pública). Com a taxa, o governo Oswaldo Dias, prevê arrecadação de R$10 milhões no próximo ano.

A comissão, aprovada em 2008, durante o período eleitoral, foi retomada recentemente pelo Legislativo mauaense. O presidente do grupo, Edgar Grecco avalia que a decisão anterior, de questionar a concessionária em período eleitoral, comprometeu em parte os trabalhos, que ficaram parados por mais de seis meses.

Para evitar mais atrasos, a primeira reunião do grupo acontece hoje. "Queremos analisar o contrato firmado com a Eletropaulo, saber duração, valor, entender o que foi prometido por parte da concessionária."

Segundo o vereador, o projeto de investigar o contrato aconteceu pelo número de reclamações do serviço na cidade. "Temos sido subjugados. Apesar de fazer pagamentos na esfera de R$ 500 mil por mês, Mauá sofre muito", alega Grecco.

O parlamentar explica que ele e os quatro vereadores selecionados pela Casa para integrarem o processo - Luiz Alfredo dos Santos Simão (PSB), Roberto Rivelino Ferraz, o Professor Betinho (PSDC), Átila Jacomussi (PV) e Marcelo Oliveira (PT) - devem acertar no primeiro encontro apenas questões técnicas. Entre as principais pautas, o vereador defende a abertura de uma sede da Eletropaulo em Mauá para receber o público. "Hoje, tudo tem de ser feito em Santo André. Se uma luminária queima, são 15 dias para que ela seja reposta", diz. Helcio da Silva, responsável pela Secretaria de Obras, que opera o contrato, deve ser um dos primeiros ouvidos pela comissão.

CONTRIBUIÇÃO - A CPI deve exigir da Prefeitura garantias da aplicação da receita arrecadada na melhoria do sistema de iluminação da cidade.

O prefeito de Mauá, Oswaldo Dias (PT), destinou apenas R$ 300 mil para a implementação da iluminação na cidade. "Para evitar que a discussão fique apenas no caráter político, um engenheiro deve ser designado para acompanhar os trabalhos", afirmou Grecco. O grupo espera acompanhar a implementação da cobrança, que será feita diretamente nas contas de luz.




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