Diogo tem 21 anos e começou a jogar no Clube Mesc, de São Bernardo, de onde partiu em 1998 para as divisões de base do Santos. “Fiquei lá quatro anos”, conta o atacante, que em seguida jogou pelo América de Natal (RS), Goiânia (GO) e depois o Flamengo, onde está até hoje.

Apesar de não começar a decisão do Campeonato Carioca como titular, Diogo é um dos destaques do rubro-negro. “Sou artilheiro da equipe na Copa do Brasil com cinco gols”, fala com orgulho. “No Carioca, marquei apenas dois”. O garoto poderia estar em situação melhor na competição nacional. Na última partida, contra o Santa Cruz, em que a equipe do Rio de Janeiro venceu por 1 a 0, ele tentou marcar de letra, mas a zaga interceptou.

No Flamengo há apenas seis meses, Diogo mostra-se feliz por defender o clube de maior torcida do Brasil, mas sabe que num time de massa nem sempre os torcedores estão dispostos a perdoar eventuais falhas. “É uma responsabilidade muito grande vestir esta camisa. Mas eu estou sabendo administrar isso muito bem. É muito difícil, mas estou bastante consciente”, afirma.

O jogador mora sozinho no Rio de Janeiro e diz que tem pouquíssimo tempo para rever os familiares em São Bernardo. “Estive aí apenas no início do ano, depois não voltei mais”. Mas garante já estar adaptado ao sacrifício. “A gente sente falta da família, mas eu saí de casa com 15 anos e já me acostumei”, afirma.