Segundo o interino, a nomeação deverá ser breve. “Ele me garantiu que seria rápido e eu confio na posição do prefeito”, diz Leite, sem especificar quem tem chances de alcançar o cargo. “O prefeito deve escolher uma pessoa de confiança dele”, acrescenta. Comenta-se nos bastidores que a nomeação deve sair logo após as eleições, já que o prefeito também pretende reformar o primeiro escalão.
Entretanto, o secretário afirma que não terá acúmulo de funções ao assumir as duas pastas e conseguirá administrar bem a nova função. “Eu estou respondendo apenas pelo expediente da secretaria. É uma função político-administrativa”, explica. Segundo Leite, existe uma equipe de servidores de carreira da administração – todos diretores – que irão responder pela parte técnica. “Assim a máquina funciona muito bem. A gente faz apenas orientações gerais.”
Leite afirma que Cintra deixou encaminhada na Pasta uma série de ações para serem implementadas. “O professor Marcos Cintra não saiu correndo da secretaria, deixou um programa visando o reequilibrio econômico e financeiro que vamos colocar em prática.”
Por enquanto, segundo o secretário, os técnicos darão andamento a esses programas e trabalharão para fazer o orçamento municipal, até que o novo secretário seja empossado.
Leite assumiu a Pasta em um momento de baixa na arrecadação da Prefeitura. Segundo Marcos Cintra, o orçamento estimado em R$ 1,9 bilhões terá baixa de 4%, resultando em um total de R$ 1,6 bilhão. No início do ano a queda ficou próxima de 15%.
O PEP (Programa especial de Parcelamento), um dos programas que Cintra deixou, já recuperou R$ 18 milhões da dívida ativa. Leite afirma que dará andamento a esse e outros projetos deixados pelo ex-titular das Finanças.
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