Há um mês, o promotor José Reinaldo Guimarães Carneiro disse que o Gaerco tem provas “testemunhais, documentais e periciais de que o crime foi encomendado”. Na ocasião, Carneiro havia dito que as provas seriam apresentadas no momento adequado, pois não existia prazo para o fim das investigações.
Em entrevista ao Diário, publicada nesta segunda, João Avamileno questionou o fato de os promotores não divulgarem as provas. “Quando é o momento adequado? Quando tem provas, não existe momento adequado. Se eu tenho prova de um crime, eu apresento já. Se o Ministério Público tem prova, eu quero que essa prova venha à tona... Eu não admito que o Ministério Público faça especulações... Se eles (promotores) apresentarem mais para a frente o que têm agora, estão erradíssimos... Eles querem deixar para apresentar provas quando? Quando forem as eleições?”, disse o prefeito.
Ao contestar as declarações, os promotores disseram que não estão “guardando” as provas, mas terminando as investigações. Wider ressaltou que o Ministério Público não pauta suas ações de acordo com o calendário eleitoral. Na opinião de Amaro Thomé Filho, a investigação do Gaerco independe das eleições. “Estamos aguardando apoio de pessoas sérias do PT que querem o esclarecimento do assassinato de Celso Daniel”, afirmou Amaro.
“O que estamos fazendo é uma investigação cautelosa, de acordo com o nosso convencimento. Acredito que ele (Avamileno) deveria estar num mal momento para dizer aquilo”, afirmou Carneiro.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.