O  favorito Palmeiras aposta na matemática favorável e na boa fase contra o imprevisível Bragantino (às 18h30 de hoje, no Estádio do Canindé) para conquistar só mais um pontinho na classificação do Campeonato Paulista e selar a vaga nas quartas de final. O astral é tão bom no grupo que o técnico Luiz Felipe parou de reclamar das recentes vaias ou das pressões ocasionais que o incomodavam demais. Também não aponta mais algumas eventuais limitações da equipe. Se é que elas existem. Os números (32, só atrás do líder Corinthians) comprovam tanta ascensão.

Scolari resolveu ignorar - temporariamente ou não - as picuinhas que saíam das arquibancadas. O novo romance o levou a convocar a torcida para esquentar ainda mais o clima na casa lusitana, agora ocupada pelos antigos rivais e atuais parceiros.

Apesar de tudo, a omissão é que o incomoda. Afinal, o Palmeiras conseguiu mais de 10 mil pessoas no Estadual só no clássico diante do Corinthians. Apenas 4.000 compareceram à Arena Barueri para ver os 3 a 0 sobre o Linense. É pouco para quem espera o reconhecimento da mesma família.

TIME - Sem Danilo e Marcos Assunção (suspensos pelo terceiro cartão amarelo), Scolari testou diferentes fórmulas, mas deve usar Chico ou Leandro Amaro na zaga e João Vitor no meio. Márcio Araújo é outra alternativa. Independentemente das mudanças, os alas Cicinho e Rivaldo continuam mantidos para explorar os avanços.

O treinador não mediu elogios a Rivaldo que, segundo ele, vive momento superior ao de Gabriel Silva, especialmente a eficiência para eventualmente compor como terceiro zagueiro. O ala promete não desperdiçar a segunda chance consecutiva para comprovar que pode, sim, permanecer como titular na sequência da temporada.

Quanto ao sistema defensivo, não há, à exceção de Danilo, maiores problemas. Thiago Heleno reaparece no setor, a exemplo de Luan no ataque. Os dois estavam suspensos na rodada anterior.

O criativo Lincoln, apesar da pretensão do clube de negociá-lo para se livrar do alto salário do meia, segue como substituto de Valdivia. Afinal, coube a ele - ausente nos últimos dois meses e aparentemente fora dos planos - ditar o embalo do veloz esquema de Felipão na vitória de quarta-feira.