Monsenhor Jorge Casaretto, bispo católico de San Isidro e responsável pela organizaçao Caritas argentina, disse: 'a pobreza e a exclusao social demonstram que nosso país vem em franca decadência, em um processo que ainda nao chegou ao fim'.
Acrescentou o religioso que a classe dirigente argentina 'nao está à altura das circunstâncias'. 'Nao há sinais de recuperaçao ético-moral na atual cultura argentina', salientou.
Os bispos católicos das dioceses de Alto Valle del Rio Negro, José Pozzi; de Bariloche, Ruben Frassia, e da cidade de Viedma, Marcelo Melani, divulgaram mensagem conjunta em que dizem vislumbrar um futuro 'no qual muitíssimos homens e mulheres já nao terao lugar e se encontrarao cada dia mais excluídos, o que representa uma das conseqências mais graves da crise'.
O bispo de Mar del Plata, monsenhor José Maria Arancedo, exortou a liderança política e econômica a 'saldar a grande dívida social dos argentinos frente ao flagelo do desemprego'.
O Conselho Nacional Cristao Evangélico, formado por três denominaçoes protestantes, advertiu que a Argentina 'está mergulhada no desalento e o horizonte negro parece pressagiar novas tormentas em um país que luta com suas contradiçoes mais profundas'.
Os bispos e pastores evangélicos afirmam que 'a globalizaçao, seguida do livre mercado com ausência do Estado, exacerbou o individualismo mais audacioso e deu como resultado uma sociedade com alguns poucos privilegiados e muitos empobrecidos excluídos'.
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